terça-feira, novembro 30, 2004
(0) baláziossegunda-feira, novembro 29, 2004
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O HORROR ...
O HORROR ...
Disse um SENHOR DISTINTO que deram
PONTAPÉS num
MENINO que ESTAVA dentro de uma
INCUBADORA, e
também deram ESTALADAS no
MENINO e
deram-lhe muitos ABANÕES .
QUE HORROR
O HORROR ...
O HORROR ...
e o NATAL aqui
TÃO PERTO
O HORROR ...
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O HORROR ...
Disse um SENHOR DISTINTO que deram
PONTAPÉS num
MENINO que ESTAVA dentro de uma
INCUBADORA, e
também deram ESTALADAS no
MENINO e
deram-lhe muitos ABANÕES .
QUE HORROR
O HORROR ...
O HORROR ...
e o NATAL aqui
TÃO PERTO
O HORROR ...
sexta-feira, novembro 26, 2004
JÁ PASSARAM 200 ANOS
Em Janeiro de 1884 realizou-se em Coimbra a segunda Exposição Distrital de que deu conta Abilio da Fonseca Pinto no preâmbulo de uma revista, alusiva, publicada à época «Alvorece risonha para Coimbra o anno de 1884. Veste-se de gala a rainha do Mondego, celebrando a festa da Industria, que é a glorificação do trabalho.
(…)
As exposições são antigas; nasceram com a sociedade e são a sua manifestação mais energica. Se sociedade quer dizer associação de forças, de modo que o trabalho do individuo se converta pelo união em cooperação geral tendente á commodidade de todos, que é a de cada um, a exposição é seu natural corollario. Ella é um espelho e uma escola, emulação e incentivo, porque é o reflexo da vida laboriosa do povo, ensino mutuo em que todos são mestres e discipulos, attractivo para o progresso, lição para o apefeiçoamento.»
Os artigos expostos na referida exposição representavam o que de melhor se fazia na região de Coimbra, desde instrumentos musicais, artigos de cerâmica, papel, mobiliário, tipos de madeiras, ourivesaria, encadernações, fotografia, ferro, mobiliário e até “as bellas-artes”, sendo também parte integrante da exposição a indústria do poleame (artigos náuticos) da Figueira da Foz.
in Revista Illustrada da Exposição Districtal de Coimbra em 1884
Coimbra: Typ. M.C. da Silva. 1884, 74 p. {2}
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Em Janeiro de 1884 realizou-se em Coimbra a segunda Exposição Distrital de que deu conta Abilio da Fonseca Pinto no preâmbulo de uma revista, alusiva, publicada à época «Alvorece risonha para Coimbra o anno de 1884. Veste-se de gala a rainha do Mondego, celebrando a festa da Industria, que é a glorificação do trabalho.
(…)
As exposições são antigas; nasceram com a sociedade e são a sua manifestação mais energica. Se sociedade quer dizer associação de forças, de modo que o trabalho do individuo se converta pelo união em cooperação geral tendente á commodidade de todos, que é a de cada um, a exposição é seu natural corollario. Ella é um espelho e uma escola, emulação e incentivo, porque é o reflexo da vida laboriosa do povo, ensino mutuo em que todos são mestres e discipulos, attractivo para o progresso, lição para o apefeiçoamento.»
Os artigos expostos na referida exposição representavam o que de melhor se fazia na região de Coimbra, desde instrumentos musicais, artigos de cerâmica, papel, mobiliário, tipos de madeiras, ourivesaria, encadernações, fotografia, ferro, mobiliário e até “as bellas-artes”, sendo também parte integrante da exposição a indústria do poleame (artigos náuticos) da Figueira da Foz.
in Revista Illustrada da Exposição Districtal de Coimbra em 1884
Coimbra: Typ. M.C. da Silva. 1884, 74 p. {2}
quinta-feira, novembro 25, 2004
(0) baláziosquarta-feira, novembro 24, 2004
Já no Séc. XIX a imprensa sofria de pressões…
NOTA 13.ª – Pag. 149
«A responsabilidade effectiva da imprensa periodica politica, deste ou instrumento de salvação, ou causa de ruina dos governos representativos, segundo estiver bem ou mal regida.» - (…) a imprensa não periodica deve ser livre de todas as pêas, e que a imprensa periodica, mantida religiosamente, deve ser com tudo regulada de modo que se lhe tolha fazer mal, sem que deixe de ser para a sociedade origem dos bens, que só ella póde trazer-lhe.
(…)
É fora de duvida que, desenfreada, a imprensa periodica póde causar os maiores males, porque desmoraliza os povos, acostumando-os a desconsiderar o que, desenfreada, a imprensa periodica póde causar os maiores males, porque desmoralisa os povos, acostumando-os a desconsiderar o que, no interesse da sociedade, convem que tratem sempre com reverencia e acatamento; e, privando a auctoridade da força moral, quasi que inutilisa, e de certo diminue em grande e perigosa maneira os meios de governar.
(…)
É impossivel que perdure, livre e bem ordenada, a sociedade, aonde á imprensa periodica-politica, ou em virtude de lei providente, ou pela auctoridade de costumes austeros, não for posto nenhum freio, nem limite.
in LACERDA, José de (1854) Da fórma dos governos com respeito à prosperidade dos povos e das cousas politicas em Portugal
Lisboa: Typ. de Silva, p.321-327
JOSÉ MARIA DE ALMEIDA [Vila Real, 1802 - Lisboa, 1877]
Em 1818 entrou para a Congregação do Oratório, tendo sido professor de Filosofia, História Universal, Retórica e Grego no Mosteiro de S. Vicente de Fora, em Lisboa. Voltou ao século em 1826, passando a ser provido do benefício de tesoureiro-mor da Sé da Guarda. Ocupou, ao longo da vida, numerosos cargos e posições honoríficas, entre os quais se salientam: fidalgo da Casa Real, conselheiro de Sua Majestade, deão da Sé de Lisboa, reitor do Liceu Nacional de Lisboa, sócio efectivo da Academia Real das Ciências e deputado às Cortes. Lutador infatigável pela causa do liberalismo, sofreu por essa razão a prisão e o degredo. Regressado a Portugal, depois da vitória do marechal Saldanha, apresentou-se a D. Pedro IV, que lhe manifestou sempre grande apreço. Durante o período em que foi deputado usou sempre o seu voto para a defesa da liberdade, combatendo todas as formas de abuso e opressão, viessem elas donde viessem. Manifestou-se abertamente contra a "lei da rolha", publicando um folheto contra a tirania - Um Papel Político. Ontem, Hoje e Amanhã, 1842 - que suscitou viva polémica. Afastou-se então da vida política e, por incumbência do ministro da Marinha, José da Silva Mendes Leal -, dedicou-se a um trabalho de pesquisa histórica intitulado Exame das Viagens do Dr. Livingstone (1867), para responder às acusações feitas contra Portugal pelo famoso explorador. Colaborou em vários jornais e fez traduções de obras de Tácito (Vida de Gneu Júlio Agrícola, 1842, e Tratado da Situação, Costumes e Povos da Germânia, 1846), Cícero, Horácio. Na época da sua morte ocupava-se de dois importantes trabalhos: O Marquês de Pombal e os Jesuítas e África Oriental, Investigações.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990
http://www.iplb.pt/pls/diplb/!get_page?pageid=402&tpcontent=FA&idaut=1748082&tipo=&format=NP405 (acesso em 24 de Novembro de 2004)
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NOTA 13.ª – Pag. 149
«A responsabilidade effectiva da imprensa periodica politica, deste ou instrumento de salvação, ou causa de ruina dos governos representativos, segundo estiver bem ou mal regida.» - (…) a imprensa não periodica deve ser livre de todas as pêas, e que a imprensa periodica, mantida religiosamente, deve ser com tudo regulada de modo que se lhe tolha fazer mal, sem que deixe de ser para a sociedade origem dos bens, que só ella póde trazer-lhe.
(…)
É fora de duvida que, desenfreada, a imprensa periodica póde causar os maiores males, porque desmoraliza os povos, acostumando-os a desconsiderar o que, desenfreada, a imprensa periodica póde causar os maiores males, porque desmoralisa os povos, acostumando-os a desconsiderar o que, no interesse da sociedade, convem que tratem sempre com reverencia e acatamento; e, privando a auctoridade da força moral, quasi que inutilisa, e de certo diminue em grande e perigosa maneira os meios de governar.
(…)
É impossivel que perdure, livre e bem ordenada, a sociedade, aonde á imprensa periodica-politica, ou em virtude de lei providente, ou pela auctoridade de costumes austeros, não for posto nenhum freio, nem limite.
in LACERDA, José de (1854) Da fórma dos governos com respeito à prosperidade dos povos e das cousas politicas em Portugal
Lisboa: Typ. de Silva, p.321-327
JOSÉ MARIA DE ALMEIDA [Vila Real, 1802 - Lisboa, 1877]
Em 1818 entrou para a Congregação do Oratório, tendo sido professor de Filosofia, História Universal, Retórica e Grego no Mosteiro de S. Vicente de Fora, em Lisboa. Voltou ao século em 1826, passando a ser provido do benefício de tesoureiro-mor da Sé da Guarda. Ocupou, ao longo da vida, numerosos cargos e posições honoríficas, entre os quais se salientam: fidalgo da Casa Real, conselheiro de Sua Majestade, deão da Sé de Lisboa, reitor do Liceu Nacional de Lisboa, sócio efectivo da Academia Real das Ciências e deputado às Cortes. Lutador infatigável pela causa do liberalismo, sofreu por essa razão a prisão e o degredo. Regressado a Portugal, depois da vitória do marechal Saldanha, apresentou-se a D. Pedro IV, que lhe manifestou sempre grande apreço. Durante o período em que foi deputado usou sempre o seu voto para a defesa da liberdade, combatendo todas as formas de abuso e opressão, viessem elas donde viessem. Manifestou-se abertamente contra a "lei da rolha", publicando um folheto contra a tirania - Um Papel Político. Ontem, Hoje e Amanhã, 1842 - que suscitou viva polémica. Afastou-se então da vida política e, por incumbência do ministro da Marinha, José da Silva Mendes Leal -, dedicou-se a um trabalho de pesquisa histórica intitulado Exame das Viagens do Dr. Livingstone (1867), para responder às acusações feitas contra Portugal pelo famoso explorador. Colaborou em vários jornais e fez traduções de obras de Tácito (Vida de Gneu Júlio Agrícola, 1842, e Tratado da Situação, Costumes e Povos da Germânia, 1846), Cícero, Horácio. Na época da sua morte ocupava-se de dois importantes trabalhos: O Marquês de Pombal e os Jesuítas e África Oriental, Investigações.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990
http://www.iplb.pt/pls/diplb/!get_page?pageid=402&tpcontent=FA&idaut=1748082&tipo=&format=NP405 (acesso em 24 de Novembro de 2004)
terça-feira, novembro 23, 2004
(0) baláziossegunda-feira, novembro 22, 2004
Poema METRALHA
Nos teus imensos cabelos aprendi a nadar,
agora que és careca ensina-me a patinar!
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Nos teus imensos cabelos aprendi a nadar,
agora que és careca ensina-me a patinar!
sexta-feira, novembro 19, 2004
Os Manos Metralhas têm a honra de apresentar em rigoroso exclusivo nacional e arredores, o projecto de regulamento para PROIBIR FUMAR NA VIA PÚBLICA, no presente caso da cidade de Coimbra. Assim, os Manos aproveitam para marcar uma manifestação para o próximo dia 1 de Dezembro onde inclusivamente serão distribuídos cigarros pela população.
TODOS Á PORTAGEM COM UM CIGARRO ACESO NA MÃO!
REGULAMENTO SOBRE FUMAR NA VIA PÚBLICA
«GUSTAVO TEIXEIRA DIAS, bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, juiz do 1.º juízo criminal do Porto e Governador Civil deste distrito administrativo.
Considerando que se torna indispensável, neste distrito – e, pelo menos nos seus centros mais importantes – reprimir o trânsito na via pública de pessoas a fumar;
Considerando que tal medida se impõem, não só em defesa da higiene e saúde pública, mas ainda do bom nome do país, onde não deve continuar esse espectáculo degradante, incompatível com a doçura do próprio clima e já hoje banido de países civilizados;
Considerando ainda que essa repressão se tem feito já, e com resultados apreciáveis, nas duas cidades de Lisboa e Porto;
Atendendo, finalmente, a que não se deve agravar-se, sem justa e indestrutível razão, um aspecto da saúde pública;
Usando das atribuições que a lei me confere, designadamente, os artigos 185.º e 188.º do Código Administrativo, nesta parte em vigor por força do disposto no decreto-lei n.º 12.073, de 9 de Agosto de 2004;
Tenho por conveniente, com a prévia aprovação do Governo, pelo ministro do Interior, determinar o seguinte:
Artigo 1.º - A partir de 1 de Janeiro de 2005, e na área de Coimbra, é proibido fumar na via pública.
§ único – Entende-se por área da cidade, para este efeito, a que é ou venha a ser delimitada nas posturas municipais.
Artigo 2.º - As disposições deste Regulamento poderão, contudo, ser aplicadas a outras localidades do distrito, por decisão do Governador Civil.
Artigo 3.º - A transgressão do disposto neste Regulamento será punido com a multa de 100 € a 500 €. A reincidência será punida com o dobro da pena.
Artigo 4.º - O produto das multas a que se refere o artigo anterior, liquidado na forma legal, dará entrada no cofre do Governo Civil, com destino ao Ministério da Saúde.»
Governo Civil do Distrito de Coimbra, 19 de Novembro de 2004
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TODOS Á PORTAGEM COM UM CIGARRO ACESO NA MÃO!
REGULAMENTO SOBRE FUMAR NA VIA PÚBLICA
«GUSTAVO TEIXEIRA DIAS, bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, juiz do 1.º juízo criminal do Porto e Governador Civil deste distrito administrativo.
Considerando que se torna indispensável, neste distrito – e, pelo menos nos seus centros mais importantes – reprimir o trânsito na via pública de pessoas a fumar;
Considerando que tal medida se impõem, não só em defesa da higiene e saúde pública, mas ainda do bom nome do país, onde não deve continuar esse espectáculo degradante, incompatível com a doçura do próprio clima e já hoje banido de países civilizados;
Considerando ainda que essa repressão se tem feito já, e com resultados apreciáveis, nas duas cidades de Lisboa e Porto;
Atendendo, finalmente, a que não se deve agravar-se, sem justa e indestrutível razão, um aspecto da saúde pública;
Usando das atribuições que a lei me confere, designadamente, os artigos 185.º e 188.º do Código Administrativo, nesta parte em vigor por força do disposto no decreto-lei n.º 12.073, de 9 de Agosto de 2004;
Tenho por conveniente, com a prévia aprovação do Governo, pelo ministro do Interior, determinar o seguinte:
Artigo 1.º - A partir de 1 de Janeiro de 2005, e na área de Coimbra, é proibido fumar na via pública.
§ único – Entende-se por área da cidade, para este efeito, a que é ou venha a ser delimitada nas posturas municipais.
Artigo 2.º - As disposições deste Regulamento poderão, contudo, ser aplicadas a outras localidades do distrito, por decisão do Governador Civil.
Artigo 3.º - A transgressão do disposto neste Regulamento será punido com a multa de 100 € a 500 €. A reincidência será punida com o dobro da pena.
Artigo 4.º - O produto das multas a que se refere o artigo anterior, liquidado na forma legal, dará entrada no cofre do Governo Civil, com destino ao Ministério da Saúde.»
Governo Civil do Distrito de Coimbra, 19 de Novembro de 2004
CAP. III
GENIO DE COIMBRA (a)
A doçura dos ares, a serenidade dos ceos, e a fertelidade do sólo, fazem de Coimbra uma terra de delicias. Os seus campos sempre vestidos de verdura, e povoados de laranjeiras, loiros e oliveiras, que nunca largão a folha, parecem respirar uma eterna primavera.
É verdade, que ás vezes é tão rigoroso o Inverno, que parece ser o mesmo o clima de Coimbra. Um frio, como o da Russia, deixa por muito tempo nas fontes e poços das ruas as aguas geladas.(…)
Tambem são mui frequentes no verão os suffocativos suões. O sol nestes dias, quando se levanta, vem sempre coberto de vapores sanguineos. Dentro das montanhas visinhas sáe, como da boca de um forno, um bafo, que abraza e suffoca.
(…)
Os habitantes de Coimbra gozão de um temperamento sanguineo. O canto e os risos são o seu estado ordinário. (…)
Nunca vi um povo mais curioso. Não levantão uma chaminé, em que não gravem a era da sua erecção. Nota-se isto em todos os edificios da cidade, grandes e pequenos. Se os povos da Grecia e Roma tivessem sido tão desvelados em transmitir á posteridade a épocha das suas façanhas, não darião tanto que fazer aos antiquarios modernos.
(a) Entendo por Genio de Coimbra a temperatura do clima, e indole dos habitantes.
in CORTE-REAL, António Moniz Barreto (1831) Bellezas de Coimbra 1.ª Parte
Coimbra: Real Imprensa da Universidade, p.24-28
ANTÓNIO MONIZ BARRETO CORTE-REAL [Angra do Heroísmo, 1804 - Angra do Heroísmo, 1888]
Escritor e professor. Dedicou grande parte da sua actividade literária ao estudo da língua portuguesa, destacando-se como um dos açorianos notáveis do seu tempo. Formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, foi professor de Geometria, Geografia e Cronologia, em Évora; em 1847 passou a leccionar Aritmética e Geometria, Filosofia Racional e Moral e Princípios de Direito Natural no Liceu de Angra do Heroísmo, de que mais tarde foi reitor. Fundou, em 1855, o jornal de letras e artes O Liceu.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990
http://www.iplb.pt/pls/diplb/!get_page?pageid=402&tpcontent=FA&idaut=1749013&tipo=&format=NP405 (acesso em 19 de Novembro de 2004)
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GENIO DE COIMBRA (a)
A doçura dos ares, a serenidade dos ceos, e a fertelidade do sólo, fazem de Coimbra uma terra de delicias. Os seus campos sempre vestidos de verdura, e povoados de laranjeiras, loiros e oliveiras, que nunca largão a folha, parecem respirar uma eterna primavera.
É verdade, que ás vezes é tão rigoroso o Inverno, que parece ser o mesmo o clima de Coimbra. Um frio, como o da Russia, deixa por muito tempo nas fontes e poços das ruas as aguas geladas.(…)
Tambem são mui frequentes no verão os suffocativos suões. O sol nestes dias, quando se levanta, vem sempre coberto de vapores sanguineos. Dentro das montanhas visinhas sáe, como da boca de um forno, um bafo, que abraza e suffoca.
(…)
Os habitantes de Coimbra gozão de um temperamento sanguineo. O canto e os risos são o seu estado ordinário. (…)
Nunca vi um povo mais curioso. Não levantão uma chaminé, em que não gravem a era da sua erecção. Nota-se isto em todos os edificios da cidade, grandes e pequenos. Se os povos da Grecia e Roma tivessem sido tão desvelados em transmitir á posteridade a épocha das suas façanhas, não darião tanto que fazer aos antiquarios modernos.
(a) Entendo por Genio de Coimbra a temperatura do clima, e indole dos habitantes.
in CORTE-REAL, António Moniz Barreto (1831) Bellezas de Coimbra 1.ª Parte
Coimbra: Real Imprensa da Universidade, p.24-28
ANTÓNIO MONIZ BARRETO CORTE-REAL [Angra do Heroísmo, 1804 - Angra do Heroísmo, 1888]
Escritor e professor. Dedicou grande parte da sua actividade literária ao estudo da língua portuguesa, destacando-se como um dos açorianos notáveis do seu tempo. Formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, foi professor de Geometria, Geografia e Cronologia, em Évora; em 1847 passou a leccionar Aritmética e Geometria, Filosofia Racional e Moral e Princípios de Direito Natural no Liceu de Angra do Heroísmo, de que mais tarde foi reitor. Fundou, em 1855, o jornal de letras e artes O Liceu.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990
http://www.iplb.pt/pls/diplb/!get_page?pageid=402&tpcontent=FA&idaut=1749013&tipo=&format=NP405 (acesso em 19 de Novembro de 2004)
terça-feira, novembro 16, 2004
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(0) baláziossexta-feira, novembro 12, 2004
António Guterres Regressa para Apontar Os "Riscos da Situação Presente"
Será que o Tony Guterres já fez a travessia do deserto? Já chegou há civilização?
Não perca os próximos episódio do “Regresso do filho pródigo” uma saga protagonizado por Tony Guterres um actor de craveira internacional e quiçá nacional.
Brevemente numa cabine de voto junto de si.
O que disse a crítica:
- “Chiça penico” Sherek
- “E a mulher tem dois buracos!” Um Pitagórico
- “Que grande chalaça” Herman José
- “O camelo é o animal que mais tempo suporta sem beber por isso não sejas camelo” O camelo Areias
- “Se o Tony se candidatar a Presidente da República volto para Portugal” Padre Frederico
- “Eu é que sou o presidente… do Salgueiros” José António Linhares
- “Volta estás perdoado” Cartaz no Largo do Rato
- “Conquest Of Paradise vai ser a música utilizada pelo Tony na sua campanha eleitoral” Vangelis
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Será que o Tony Guterres já fez a travessia do deserto? Já chegou há civilização?
Não perca os próximos episódio do “Regresso do filho pródigo” uma saga protagonizado por Tony Guterres um actor de craveira internacional e quiçá nacional.
Brevemente numa cabine de voto junto de si.
O que disse a crítica:
- “Chiça penico” Sherek
- “E a mulher tem dois buracos!” Um Pitagórico
- “Que grande chalaça” Herman José
- “O camelo é o animal que mais tempo suporta sem beber por isso não sejas camelo” O camelo Areias
- “Se o Tony se candidatar a Presidente da República volto para Portugal” Padre Frederico
- “Eu é que sou o presidente… do Salgueiros” José António Linhares
- “Volta estás perdoado” Cartaz no Largo do Rato
- “Conquest Of Paradise vai ser a música utilizada pelo Tony na sua campanha eleitoral” Vangelis
quinta-feira, novembro 11, 2004
Os Manos Metralha estão em condições de apresentar à comunidade belogueira o rosto do FNV que como sabem, integra a tripulação da traineira denominada MAR SALGADO.
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Vejam bem o que nos caiu na sopa, leia-se nos “Recent Referrals” do Site Meter…
The Catholic Front
Brethren, up to now we have worked for the Holy Roman Apostolic Church with the cross and the missal. Now the moment has come to work with a knife in one hand and a gun in the other.
Eles vivem e estão no meio de nós!
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The Catholic Front
Brethren, up to now we have worked for the Holy Roman Apostolic Church with the cross and the missal. Now the moment has come to work with a knife in one hand and a gun in the other.
Eles vivem e estão no meio de nós!
Ainda sobre o Rochemback
Será que o Roca estava a fazer publicidade encapotado a uma bebida muito em voga em terras de Vera Cruz?
Cá para mim ele é o cabeça de cartaz da multinacional brasileira de bebidas energéticas NOCU (acentuar na última vogal), tendo assim aproveitado a sua substituição para fazer publicidade em directo para Portugal e arredores utilizando a frase de campanha “VAI TOMAR NOCU!”.
Por outro lado, Roca também é conhecido por trocar o “C” pelo “T” situação que o levou a dizer numa entrevista:
EU GOSTO MUITO DE TU!
EU GOSTO MUITO DE TOTATOLA!
Roca amigo quem fala assim não é gago!
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Será que o Roca estava a fazer publicidade encapotado a uma bebida muito em voga em terras de Vera Cruz?
Cá para mim ele é o cabeça de cartaz da multinacional brasileira de bebidas energéticas NOCU (acentuar na última vogal), tendo assim aproveitado a sua substituição para fazer publicidade em directo para Portugal e arredores utilizando a frase de campanha “VAI TOMAR NOCU!”.
Por outro lado, Roca também é conhecido por trocar o “C” pelo “T” situação que o levou a dizer numa entrevista:
EU GOSTO MUITO DE TU!
EU GOSTO MUITO DE TOTATOLA!
Roca amigo quem fala assim não é gago!
"Criminalidadde subiu mais no Norte e Centro"
o que traduz o esforço e o contributo dos Metralhas para a retoma.
Será que vem aí o Santaclaus com uma Ordem do Mérito pelo Natal?
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o que traduz o esforço e o contributo dos Metralhas para a retoma.
Será que vem aí o Santaclaus com uma Ordem do Mérito pelo Natal?
quarta-feira, novembro 10, 2004
Douturamento (ver grau académico)
O Futebol é uma ciência absolutamente original.
No essencial, pode considerar-se que há equipas. As equipas jogam. O treinador tem a possibilidade de substituir alguns jogadores durante o jogo.
Hoje, num jornal diário especializado (o Record), e a propósito de uma substituição de um jogador, li a notícia da possibilidade desse jogador - Rochemback (Roca para os amigalhaços) - poder "ser multado pelo vai tomar no c ... (cú)" que disse quando olhou para a zona onde estava o treinador leonino ao passar no banco de suplentes.
FACTOS:
o treinador visado pelo jogador diz que não percebeu as palavras do jogador;
o senhor Oceano tem a opinião de que não pode haver cedências a pressões;
a dona Isabel Trigo Mira acha que o treinador é que sabe e "é preciso respeitá-lo";
e segundo o senhor Manuel Fernandes, ele (Rocas) tem de sofrer em outros aspectos.
Aqui no esconderijo pensamos que o jogador não disse nada que constitua um acto de indisciplina e má educação como seria se tivesse mandado o treinador levar no cú ou mesmo apanhar no cú. O que ele disse foi (cito) "Vai TOMAR no cú" o que é uma "expressão vulgar no Brasil", segundo a noticia, praticamente equivalente ao tão comum "afasta-te fútil que estou exausto", em Portugal.
A equipa do jogador merecia o empate.
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O Futebol é uma ciência absolutamente original.
No essencial, pode considerar-se que há equipas. As equipas jogam. O treinador tem a possibilidade de substituir alguns jogadores durante o jogo.
Hoje, num jornal diário especializado (o Record), e a propósito de uma substituição de um jogador, li a notícia da possibilidade desse jogador - Rochemback (Roca para os amigalhaços) - poder "ser multado pelo vai tomar no c ... (cú)" que disse quando olhou para a zona onde estava o treinador leonino ao passar no banco de suplentes.
FACTOS:
o treinador visado pelo jogador diz que não percebeu as palavras do jogador;
o senhor Oceano tem a opinião de que não pode haver cedências a pressões;
a dona Isabel Trigo Mira acha que o treinador é que sabe e "é preciso respeitá-lo";
e segundo o senhor Manuel Fernandes, ele (Rocas) tem de sofrer em outros aspectos.
Aqui no esconderijo pensamos que o jogador não disse nada que constitua um acto de indisciplina e má educação como seria se tivesse mandado o treinador levar no cú ou mesmo apanhar no cú. O que ele disse foi (cito) "Vai TOMAR no cú" o que é uma "expressão vulgar no Brasil", segundo a noticia, praticamente equivalente ao tão comum "afasta-te fútil que estou exausto", em Portugal.
A equipa do jogador merecia o empate.
"- Meu amigo, respondi, sorrindo-me com incredulidade, actualmente a politica em Portugal é como a religião na edade media: absorve e domina tudo.
- Nesse caso aliste-se no partido, que lhe proporcionar os meios."
in BONANÇA, João (1887) Historia da Luzitania e da Ibéria: desde os tempos primitivos ao estabelecimento definitivo do domínio romano
Lisboa: Imprensa Naciona. p. 8 (do Prologo)
N.B.: Diálogo entre o autor e Silva Tulio ao tempo “primeiro conservador da Biblioteca Nacional” (BONANÇA.1887:8)
JOÃO BONANÇA [Lagos, 1836 - Lisboa, 1924]
Ordenado sacerdote sem ser essa a sua vocação, abandonou a vida eclesiástica ao cabo de oito anos, instalando-se em Lisboa, onde se dedicou ao jornalismo. Colaborou em vários jornais (O Algarviense, Diário de Notícias, A Revolução de Setembro, etc.) com artigos de diversa índole, salientando-se os de tema social, como a abolição da pena de morte, o casamento civil ou a liberdade de imprensa - no que foi apoiado por Herculano. Publicou também, no Arquivo Comercial, artigos sobre a história de Portugal, que constituiriam a introdução à sua História da Civilização em Portugal, interrompida por ter acabado entretanto aquele periódico, e no Diário de Notícias um romance em folhetins. Foi um dos fundadores do jornal O Trabalho e redactor da República Federal, ambos de orientação republicana. Como político republicano, candidatou-se, sem êxito, à presidência da República.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990
http://www.iplb.pt/pls/diplb/!get_page?pageid=402&tpcontent=FA&idaut=1748860&tipo=&format=NP405 (acesso em 10 de Novembro de 2004).
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- Nesse caso aliste-se no partido, que lhe proporcionar os meios."
in BONANÇA, João (1887) Historia da Luzitania e da Ibéria: desde os tempos primitivos ao estabelecimento definitivo do domínio romano
Lisboa: Imprensa Naciona. p. 8 (do Prologo)
N.B.: Diálogo entre o autor e Silva Tulio ao tempo “primeiro conservador da Biblioteca Nacional” (BONANÇA.1887:8)
JOÃO BONANÇA [Lagos, 1836 - Lisboa, 1924]
Ordenado sacerdote sem ser essa a sua vocação, abandonou a vida eclesiástica ao cabo de oito anos, instalando-se em Lisboa, onde se dedicou ao jornalismo. Colaborou em vários jornais (O Algarviense, Diário de Notícias, A Revolução de Setembro, etc.) com artigos de diversa índole, salientando-se os de tema social, como a abolição da pena de morte, o casamento civil ou a liberdade de imprensa - no que foi apoiado por Herculano. Publicou também, no Arquivo Comercial, artigos sobre a história de Portugal, que constituiriam a introdução à sua História da Civilização em Portugal, interrompida por ter acabado entretanto aquele periódico, e no Diário de Notícias um romance em folhetins. Foi um dos fundadores do jornal O Trabalho e redactor da República Federal, ambos de orientação republicana. Como político republicano, candidatou-se, sem êxito, à presidência da República.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990
http://www.iplb.pt/pls/diplb/!get_page?pageid=402&tpcontent=FA&idaut=1748860&tipo=&format=NP405 (acesso em 10 de Novembro de 2004).
Como dizia Groucho Marx por detrás de um grande homem está uma mulher e por detrás daquela está a mulher do primeiro!
É a velha máxima em acção atrás é um descanso…
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É a velha máxima em acção atrás é um descanso…
terça-feira, novembro 09, 2004
Os inimigos da castidade são vários, a saber:
LEITURAS
Antiquíssimas entre os homens a escrita e a leitura. A sua origem perde-se na noite dos tempos.
(…)
O livro de tudo é capaz: ergue às alturas ou faz cair em abismos.
Alimento do espírito, a leitura tem de ser feita criteriosamente.
(…)
Ponhamos na mãos da gente moça (e da outra!) livros que distraiam, mas sem corromperem. (…)
Uniões livres, adulterações do amor, sensualidade em todas as formas e de todos os feitios, eis o prato oferecido a certo público por tantos que usam o nome de escritor.
(…)
Há leituras que são fatais.
(…)
A tragédia de muitas raparigas que perderam a virtude e a tragédia de muitos lares desfeitos tiveram, não raro, o 1.º acto na leitura de tal ou tal páginas. O desfecho doloroso veio depois de vários actos e entreactos…
(…)
Urgente combater a deletéria influência de certos livros, jornais e revistas. E nesta altura devo acrescentar: é preciso pôr de lado não só as leituras pornográficas, mas também aquelas que mais ou menos afoitamente vão lisonjeando a sensualidade e a despertam e a excitam. (…) Há livros de conteúdo apodrecido e há páginas que destilam gotas de veneno. (…)
A família não pode desinteressar-se do grave problema da leitura. A gente nova quer ler e deve ler. Há que pôr-lhe nas mãos livros que distraiam e formem.
(…)
Os escritores teem deveres a cumprir. (…) dever grave de não transformar a nobre missão de escrever em agente de corrupção de costumes.
Os editores e livreiros tenham presente o seguinte: a consciência própria e o respeito alheio hão-de levá-los a não lançar no mercado e a não distribuir certos livros de conteúdo avariado. É uma questão de higiene…
O Estado tem neste capítulo gravíssimas obrigações. (…) Ao Estado compete o público saneamento.
E ai dos Estados que não cumprem os seus deveres, todos os seus deveres. 12 de Abril de 1950
in PIRES, A. de Azevedo (1950) O Problema da Castidade: Ao Microfone da Emissora Nacional
Lisboa: União Gráfica, p. 291-303.
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LEITURAS
Antiquíssimas entre os homens a escrita e a leitura. A sua origem perde-se na noite dos tempos.
(…)
O livro de tudo é capaz: ergue às alturas ou faz cair em abismos.
Alimento do espírito, a leitura tem de ser feita criteriosamente.
(…)
Ponhamos na mãos da gente moça (e da outra!) livros que distraiam, mas sem corromperem. (…)
Uniões livres, adulterações do amor, sensualidade em todas as formas e de todos os feitios, eis o prato oferecido a certo público por tantos que usam o nome de escritor.
(…)
Há leituras que são fatais.
(…)
A tragédia de muitas raparigas que perderam a virtude e a tragédia de muitos lares desfeitos tiveram, não raro, o 1.º acto na leitura de tal ou tal páginas. O desfecho doloroso veio depois de vários actos e entreactos…
(…)
Urgente combater a deletéria influência de certos livros, jornais e revistas. E nesta altura devo acrescentar: é preciso pôr de lado não só as leituras pornográficas, mas também aquelas que mais ou menos afoitamente vão lisonjeando a sensualidade e a despertam e a excitam. (…) Há livros de conteúdo apodrecido e há páginas que destilam gotas de veneno. (…)
A família não pode desinteressar-se do grave problema da leitura. A gente nova quer ler e deve ler. Há que pôr-lhe nas mãos livros que distraiam e formem.
(…)
Os escritores teem deveres a cumprir. (…) dever grave de não transformar a nobre missão de escrever em agente de corrupção de costumes.
Os editores e livreiros tenham presente o seguinte: a consciência própria e o respeito alheio hão-de levá-los a não lançar no mercado e a não distribuir certos livros de conteúdo avariado. É uma questão de higiene…
O Estado tem neste capítulo gravíssimas obrigações. (…) Ao Estado compete o público saneamento.
E ai dos Estados que não cumprem os seus deveres, todos os seus deveres. 12 de Abril de 1950
in PIRES, A. de Azevedo (1950) O Problema da Castidade: Ao Microfone da Emissora Nacional
Lisboa: União Gráfica, p. 291-303.
Caladinhos, caladinhos,
muito sossegadinhos, lavadinhos e atinadinhos, a horinhas, a fazer carinhas, a dar sorrisinhos, a rir das piadinhas, idiotas dos chefinhos, quietinhos, quietinhos, se não querem perder a merda dos empreguinhos ...
pois é !
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muito sossegadinhos, lavadinhos e atinadinhos, a horinhas, a fazer carinhas, a dar sorrisinhos, a rir das piadinhas, idiotas dos chefinhos, quietinhos, quietinhos, se não querem perder a merda dos empreguinhos ...
pois é !