terça-feira, novembro 09, 2004
Os inimigos da castidade são vários, a saber:
LEITURAS
Antiquíssimas entre os homens a escrita e a leitura. A sua origem perde-se na noite dos tempos.
(…)
O livro de tudo é capaz: ergue às alturas ou faz cair em abismos.
Alimento do espírito, a leitura tem de ser feita criteriosamente.
(…)
Ponhamos na mãos da gente moça (e da outra!) livros que distraiam, mas sem corromperem. (…)
Uniões livres, adulterações do amor, sensualidade em todas as formas e de todos os feitios, eis o prato oferecido a certo público por tantos que usam o nome de escritor.
(…)
Há leituras que são fatais.
(…)
A tragédia de muitas raparigas que perderam a virtude e a tragédia de muitos lares desfeitos tiveram, não raro, o 1.º acto na leitura de tal ou tal páginas. O desfecho doloroso veio depois de vários actos e entreactos…
(…)
Urgente combater a deletéria influência de certos livros, jornais e revistas. E nesta altura devo acrescentar: é preciso pôr de lado não só as leituras pornográficas, mas também aquelas que mais ou menos afoitamente vão lisonjeando a sensualidade e a despertam e a excitam. (…) Há livros de conteúdo apodrecido e há páginas que destilam gotas de veneno. (…)
A família não pode desinteressar-se do grave problema da leitura. A gente nova quer ler e deve ler. Há que pôr-lhe nas mãos livros que distraiam e formem.
(…)
Os escritores teem deveres a cumprir. (…) dever grave de não transformar a nobre missão de escrever em agente de corrupção de costumes.
Os editores e livreiros tenham presente o seguinte: a consciência própria e o respeito alheio hão-de levá-los a não lançar no mercado e a não distribuir certos livros de conteúdo avariado. É uma questão de higiene…
O Estado tem neste capítulo gravíssimas obrigações. (…) Ao Estado compete o público saneamento.
E ai dos Estados que não cumprem os seus deveres, todos os seus deveres. 12 de Abril de 1950
in PIRES, A. de Azevedo (1950) O Problema da Castidade: Ao Microfone da Emissora Nacional
Lisboa: União Gráfica, p. 291-303.
LEITURAS
Antiquíssimas entre os homens a escrita e a leitura. A sua origem perde-se na noite dos tempos.
(…)
O livro de tudo é capaz: ergue às alturas ou faz cair em abismos.
Alimento do espírito, a leitura tem de ser feita criteriosamente.
(…)
Ponhamos na mãos da gente moça (e da outra!) livros que distraiam, mas sem corromperem. (…)
Uniões livres, adulterações do amor, sensualidade em todas as formas e de todos os feitios, eis o prato oferecido a certo público por tantos que usam o nome de escritor.
(…)
Há leituras que são fatais.
(…)
A tragédia de muitas raparigas que perderam a virtude e a tragédia de muitos lares desfeitos tiveram, não raro, o 1.º acto na leitura de tal ou tal páginas. O desfecho doloroso veio depois de vários actos e entreactos…
(…)
Urgente combater a deletéria influência de certos livros, jornais e revistas. E nesta altura devo acrescentar: é preciso pôr de lado não só as leituras pornográficas, mas também aquelas que mais ou menos afoitamente vão lisonjeando a sensualidade e a despertam e a excitam. (…) Há livros de conteúdo apodrecido e há páginas que destilam gotas de veneno. (…)
A família não pode desinteressar-se do grave problema da leitura. A gente nova quer ler e deve ler. Há que pôr-lhe nas mãos livros que distraiam e formem.
(…)
Os escritores teem deveres a cumprir. (…) dever grave de não transformar a nobre missão de escrever em agente de corrupção de costumes.
Os editores e livreiros tenham presente o seguinte: a consciência própria e o respeito alheio hão-de levá-los a não lançar no mercado e a não distribuir certos livros de conteúdo avariado. É uma questão de higiene…
O Estado tem neste capítulo gravíssimas obrigações. (…) Ao Estado compete o público saneamento.
E ai dos Estados que não cumprem os seus deveres, todos os seus deveres. 12 de Abril de 1950
in PIRES, A. de Azevedo (1950) O Problema da Castidade: Ao Microfone da Emissora Nacional
Lisboa: União Gráfica, p. 291-303.
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