sábado, abril 29, 2006
sexta-feira, abril 28, 2006
(5) baláziosquarta-feira, abril 26, 2006
MONIZ, Egas (1902) A Vida Sexual – Pathologia.
Coimbra: França Amado Editor. Vol. II. 1.ª Edição. Pág. 103-104
P.S.1 As devassidões heterossexuais; a prostituição; o sadismo; a necrofilia; o masoquismo; são sub capítulos que estão incluídos na denominada Heterossexualidade Mórbida por Egas Moniz.
P.S.2 Formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1899, e defendeu a tese de licenciatura em 1900. Em 1901 prestou provas de doutoramento com a tese «A Vida Sexual – Physiologia e Pathologia» e em 1902 entrou para o quadro docente como professor substituto.
A rua é larga e tem sentido único.
O passeio do LADO DIREITO da rua é tão largo que até tem um ecoponto com 3 ou 4 contentores encostados a um prédio.
Ao lado dos contentores estão 2 ou três carros estacionados junto à parede.
É noite, não estão entradas de garagens obstruídas, nem portas de prédios, nem quaisquer acessos impedidos. Os peões (raros) podem circular sem desvios ou entraves.
Passa a AUTORIDADE, sonolenta, e pára. Estaciona "meio no passeio / meio na estrada" e atrapalha o trânsito dos automóveis que circulam na rua.
A AUTORIDADE copia as matrículas respectivas, passas as multas respectivas, e distribui-as pelos pára-brisas das VIATURAS respectivas (creio que o ecoponto também levou um bilhete mas não tenho a certeza) .
A lei cumpriu-se. Mais umas dezenas de euros de imposto que o Estado se encarregará de desbaratar.
Do LADO ESQUERDO da rua também há vários carros estacionados em zona proibída, mas a esses a AUTORIDADE perdoou.
Se calhar devia estar a chegar o final da "hora de serviço".
BESTA (ou bestial)
Diz-se que um homem é um(a) besta para significar que não tem inteligência, penetração nem discernimento; que é idiota, para indicar que é incapaz de combinar as ideias que lhe excitam (os) seus sentidos;
in ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 125
terça-feira, abril 25, 2006
(0) baláziossegunda-feira, abril 24, 2006
(12) baláziosdomingo, abril 23, 2006
(2) baláziossábado, abril 22, 2006
(1) balázios... ela é mestre no jogo de ancas e muito ágil com as mãos ...
... por isso ...
... quando ela chegar iremos jogar matrecos ...
sexta-feira, abril 21, 2006
A marina da Horta na ilha do Faial (Açores - Portugal) está toda pejada destas pinturas que são as cores dos veleiros e outras embarcações que ali encontraram abrigo durante as suas viagens. São sinais de marinheiros.
quinta-feira, abril 20, 2006
(0) baláziosterça-feira, abril 18, 2006
(2) baláziosSão assim o Cabo Mondego, a Serra da Boa Viagem, Buarcos e a Figueira da Foz, quando vistos de Sul para Norte, a partir de Lavos.
segunda-feira, abril 17, 2006
(...) No interior do edifício (Matemáticas), na actual Sala 17 de Abril, o presidente da DG/AAC, Alberto Martins, acompanhado por Luís Lopes, presidente do TEUC, e Luciano Vilhena Pereira, presidente do CITAC, pede a palavra a Américo Tomás, Presidente da República, que lhe responde de forma inconclusiva.A cerimónia termina abruptamente e toda a comitiva se retira protegida pelos agentes da Pide/DGS.Nessa noite Alberto Martins é preso à porta da Associação Académica de Coimbra por volta das duas horas da madrugada.(...)
(...) O 17 de Abril de 69 foi o início de um processo de contestação estudantil em que "o objectivo era pôr em causa a Universidade para pôr em causa a sociedade", que viria a terminar com a "Revolução dos Cravos" cinco anos mais tarde no 25 de Abril de 1974, na medida em que conseguiu bloquear a acção do Governo e consciencializar social e politicamente os homens que fizeram o amanhã (...)
A maioria dos portugueses respira com dificuldade, sobretudo quando toca a conciliar o pagamento das contas somadas de impostos, do empréstimo da casa, da prestação do automóvel, da água, da electricidade, dos combustíveis, do talho (foto: AzaventurasdemiltrezentosetreUze em Montalegre), da padaria, da(s) escola(s) do(s) filho(s), da farmácia, da sapataria, da peixaria, da mercearia, ...
quinta-feira, abril 13, 2006
O impedimento do Matrimónio em geral é um obstáculo, que impede a duas pessoas o casarem uma com a outra. Há dois géneros de impedimentos: 1.º Os dirimentes, que fazem o Matrimónio nulo. 2.º Os impedientes que fazem ilícito, de sorte, que as partes podem casar-se sem pecado.
(…)
Os impedimentos dirimentes são catorze; a saber: o erro, a condição servil, o voto solene de castidade, o parentesco, o crime, a diversidade de Religião, a violência, as Ordens Sacras, o nexo de Matrimónio, a honestidade publica, a afinidade, a impotência, o rapto, a clandestinidade.
(…)
Os impedimentos impedientes, ou não dirimentes, fazem o Matrimónio ilícito. Destes há três géneros; a saber: O 1.º é o voto simples de guardar castidade, ou de entrar em Religião Sagrada, ou de nunca se casar. 2.º O tempo do Advento, e Quaresma, em que as núpcias se proíbem. 3.º Os Esponsais validamente feitos na face da Igreja a outras pessoas. Estes impedimentos não dissolvem o Matrimónio uma vez contraído; e para que se torne lícito, pode-se pedir a dispensa ao Bispo.
in DICIONARIO TEOLOGICO / Trad. Prospero ab Aquila e José do Espirito Santo Monte. Lisboa: Na Regia Offic. Typografica, 1795. – Tomo II; p. 264-273
"(...)
- Deus sabe quanto me apetecia levá-lo – replicou Sancho – ou pelo menos trocá-lo por este meu, que não me parece tão bom: na verdade, são tão estritas as leis da cavalaria, pois não se estendem a deixar trocar um asno por outro, mas gostaria de saber se ao menos poderia trocar os arreios.
- Nisso não estou muito certo – respondeu dom Quixote –, e em caso de dúvida, até estar melhor informado, digo-te que os troques, se é que tens necessidade extrema.
- Tão extrema – respondeu Sancho – que não teria mais mister deles se fossem para a minha própria pessoa.
E logo, habilitado com aquela licença, procedeu à mutatio carparum (1) e pôs o jumento às mil maravilhas, deixando-o melhorado em terço e quinto (2).
Feito isto, almoçaram as sobras da boa comida de que tinham despojado a azémola, beberam água do arroio (…); e, depois de matarem o bicho e animarem o espírito, montaram e, sem tomar determinado caminho (por ser muito de cavaleiros andantes não tomar nenhum caminho certo), puseram-se a caminhar para onde a vontade de Rocinante quis, que levava atrás de si a do seu amo, e também a do asno, que sempre o seguia para onde quer que guiasse, em bom amor e companhia. Com tudo isto voltaram ao caminho real, e seguiram por ele ao acaso, sem qualquer outro desígnio.
N.do Trad.
(1) a mutatio carparum é a cerimónia que se realiza na Cúria Romana no dia de Páscoa e que consiste em os cardeais trocarem as capas de Inverno forradas de peles por outras de forro de seda vermelha.
(2) O terço é a melhora, quota que o pai, no direito sucessório espanhol, pode acrescentar à quota legitimária de um dos filhos; o quinto é a quota de que ou de cujos (autor da herança) pode dispor livremente."
O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote da Mancha
de Miguel de Cervantes Saavedra (1605)
Tradução de Daniel Augusto Gonçalves (1977)
quarta-feira, abril 12, 2006
Ao largo de Buarcos/Cabo Mondego
Pescador apanhou tubarão elefante
Um tubarão elefante com 3,20 metros e cerca de 250 kg, foi capturado ontem de manhã, pouco depois das 9h00, por Alexandre Carvalho, quando pescava no “André Filipe”...
E aqui assim foi:
FIGUEIRA DA FOZ - Pescador capturou tubarão-frade em Buarcos
Um tubarão-frade foi ontem capturado por uma embarcação de pesca artesanal, perto de Buarcos. O seláquio terá sido atraído por uma corrente quente.
Mas afinal em que ficamos? É “frade” ou “baleia”? É que pode haver frades tipo baleia mas duvido que existam baleias tipo frade…
Eu frade também conheço o feijão… frade que aliás é muito amigo da abóbora…menina.
Enfim, era mais um tubaralho do carvalho!
Some things in life are bad.
They can really make you mad.
Other things just make you swear and curse.
When you're chewing on life's gristle,
Don't grumble. Give a whistle.
And this'll help things turn out for the best.
And...
[music]
Always look on the bright side of life.
Always look on the light side of life.
(...)
segunda-feira, abril 10, 2006
Atraem-me vilões.
Arrebatam-me os causadores das desgraças alheias, os assassinos, os loucos, expressos em plenitude e verdade, somente nas ficções de livros ou embrulhados nos efeitos especiais cinematográficos. Topam-se à légua os seus esgares e cicatrizes, é nos dado a conhecer os pormenores mais sórdidos e as manias mais mirabolantes de cada um. Tudo, a bem da narrativa.
Mas, na realidade habitual do dia-a-dia os infames são quase todos bem apessoados. São belíssimas mulheres loiras, boas, altas, amaciadas em spas, grandes estadistas, sofistas permanentes de tv, mães-de-filhos, dirigentes desportivos, autarcas, políticos, artistas-gay e outros pilares da sociedade, representando papéis inocentes e exemplares.
Adoro os inocentes especialmente quando são traídos.
Venero os que levam todas as pancadas e quebram perdidos e vencidos finalmente.
Só respeito os que acabam mortos ou esfomeados.
Estimo muito aqueles a quem lhes roubaram a vida.
Desprezo todos os outros, sobretudo os que vivem felizes para sempre.
Desconsidero os que têm sucesso.
Choro de raiva nos finais felizes.
* eu sou normal, porra!!!
sábado, abril 08, 2006
Trad: É verdade. Eu estava a esganar o bispo, a esfregar a cenoura.
Eu acho que fica melhor se se substituir "esganar o bispo" por "espancar o macaco", e "esfregar a cenoura" por "esgalhar o pessegueiro", mas cada um sabe de si e usa o que lhe for mais cómodo.
sexta-feira, abril 07, 2006
O Livro! A paixão por esse objecto que na sua essência se compõe apenas de lâminas, de rolos ou de algumas folhas, em cuja superfície são traçados, pintados ou impressos alguns caracteres, simbólicos ou alfabéticos, sendo tudo envolvido numa capa ou capsa, que valia segundo a época, o gosto e a fortuna do seu possuidor, essa paixão é uma das que mais fundas raízes tem no ânimo das gentes cultas, e que apresenta formas mais diversas.
Bibliógrafos, bibliófilos, bibliomaníacos, bibliólatras, bibliotáfios e até mesmo (pois também existe a paixão do ódio) biblioclastas e bibliófobos são outros tantos amorosos do Livro, da sua essência ou da sua forma externa.
Que poderoso é o atractivo que exerce no ânimo do amador de livros a edição estimada, o exemplar raro, a encadernação de luxo!
CONDE DE SABUGOSA, Neves de Antanho, Lisboa, Portugália-Brasil, 1918
"Quis a sorte ser nesse dia uma sexta-feira, e não havia em toda a venda senão umas postas de um peixe que em Castela chamam abadejo, na Andaluzia bacalhau, noutras partes curadillo e noutras ainda truchuela. Perguntaram-lhe se porventura comeria sua mercê truchuela, pois não havia outro peixe que dar-lhe a comer.
- Desde que haja muitas truchuelas - respondeu ele - poderão servir de uma trucha (*); porque tanto se me dá que me dêem oito reais em miúdos como numa só moeda de oito. Tanto mais que poderia acontecer que essas truchuelas fossem como a vitela, que é melhor que a vaca, e o cabrito que o cabrão. Mas seja como for, que venha sem demora, porque o trabalho e peso das armas não se podem levar sem governo das tripas."
(1605, Miguel de Cervantes Saavedra)
* truta
quinta-feira, abril 06, 2006
(2) baláziosterça-feira, abril 04, 2006
(4) balázios (0) balázios (5) balázios (0) baláziossegunda-feira, abril 03, 2006
“Se um Helder impressiona muito gente, catorze Helderes impressionam muito mais!”
Deslocou-se à capital uma embaixada da Orxestra Pitagórica (GLUTOES - Grande Loja Ultra Tiranossáurica Osteoporótica Esclerosada Senil) integrados no Lesbian Mormon Association - tour 2006 tendo no hemiciclo da Assembleia da República votado, favoravelmente, a extinção da Estupidantina.
No referido local tiveram o privilégio de confraternizar com o augusto maestro Von Pitagorican e muitas outras altas individualidades presentes, tendo inclusivamente sido homenageados com um ágape servido na referida instituição.
Posteriormente, foi efectuada uma visita guiada pelos “paços perdidos” não tendo sido deixado de observar todos os recantos, corredores, escadarias, salões e saletas, bares, etc., com especial incidência na sala de trabalho do nosso anfitrião.
A notícia é hoje (03.04.06) publicada no Diário de Coimbra na sua página quatro.