sábado, abril 30, 2005
A de ACADÉMICA!
Já te disse Mano 13 para te deixares de desportos radicais tipo bungee jumping!
Quem tem cu tem medo!
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Quem tem cu tem medo!
E vão onze jogos, imbatível ...
ACADÉMICA - 1 / Boavista - 0
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sexta-feira, abril 29, 2005
FOI UMA SECA ...
Coimbra, 28 de Abril de 2005 / Av. Fernão de Magalhães
No site do INAG (Instituto da Água) está disponível o "Relatório SECA ABR 15" onde se pode ler:
5 – AVALIAÇÃO GERAL E CONCLUSÕES
Este é o primeiro relatório elaborado no quadro da Resolução do Conselho de Ministros, de 31 de Março, sobre a Seca e produzido pelo Secretariado de apoio à Comissão da Seca 2005 por ela criado e faz parte do Programa de Acompanhamento e Mitigação dos Efeitos da Seca.
(…)
No abastecimento urbano as situações em que há populações afectadas são casos recorrentes quando se conjugam valores de precipitação inferiores à média com a utilização de origens sem capacidade de regularização interanual.
A generalidade das entidades responsáveis pelo abastecimento público urbano com problemas nas captações de água já tomaram iniciativas para encontrarem soluções alternativas e iniciaram campanhas de sensibilização para redução dos consumos compatíveis com as soluções de contingência.
(…)
As restrições aplicadas à captação de água assumem maior expressão para fins agrícolas de regadio quando em concorrência com o abastecimento às populações e foi determinado por conciliação em sede das Subcomissões de Gestão de Albufeiras que se reuniram nos dias 14 de Fevereiro e 12 de Abril, respectivamente no Sul e no Norte e Centro.
(…)
A situação geral de seca aconselha à promoção de novas campanhas nacionais de sensibilização das entidades gestoras dos sistemas e dos utilizadores finais para o uso eficiente da água para as quais é necessário encontrar o enquadramento orçamental para assegurar a eficácia desta campanhas pela televisão, rádio, jornais, revistas e outdoor
POIS ...
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Coimbra, 28 de Abril de 2005 / Av. Fernão de Magalhães
No site do INAG (Instituto da Água) está disponível o "Relatório SECA ABR 15" onde se pode ler:
5 – AVALIAÇÃO GERAL E CONCLUSÕES
Este é o primeiro relatório elaborado no quadro da Resolução do Conselho de Ministros, de 31 de Março, sobre a Seca e produzido pelo Secretariado de apoio à Comissão da Seca 2005 por ela criado e faz parte do Programa de Acompanhamento e Mitigação dos Efeitos da Seca.
(…)
No abastecimento urbano as situações em que há populações afectadas são casos recorrentes quando se conjugam valores de precipitação inferiores à média com a utilização de origens sem capacidade de regularização interanual.
A generalidade das entidades responsáveis pelo abastecimento público urbano com problemas nas captações de água já tomaram iniciativas para encontrarem soluções alternativas e iniciaram campanhas de sensibilização para redução dos consumos compatíveis com as soluções de contingência.
(…)
As restrições aplicadas à captação de água assumem maior expressão para fins agrícolas de regadio quando em concorrência com o abastecimento às populações e foi determinado por conciliação em sede das Subcomissões de Gestão de Albufeiras que se reuniram nos dias 14 de Fevereiro e 12 de Abril, respectivamente no Sul e no Norte e Centro.
(…)
A situação geral de seca aconselha à promoção de novas campanhas nacionais de sensibilização das entidades gestoras dos sistemas e dos utilizadores finais para o uso eficiente da água para as quais é necessário encontrar o enquadramento orçamental para assegurar a eficácia desta campanhas pela televisão, rádio, jornais, revistas e outdoor
POIS ...
Coimbra, 28 de Abril de 2005 na Avenida Fernão de Magalhães (11:30 horas)
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converto em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.
L.V. de C. (Sonetos)
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Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converto em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.
L.V. de C. (Sonetos)
segunda-feira, abril 25, 2005
Entretanto, Freitas do Amaral convidou [Condoleezza] Rice para um fim-de-semana “de repouso” em Portugal (na praia ou no Douro), tendo a responsável norte-americana convidado o MNE português a visitar os EUA.
in EXPRESSO de 23 de Abril de 2005 (última página)
Grande METRALHA que me saiu o MNE Freitas do Amaral.
Será que a Maria Roma sabe da combinação? E do négligé? Ou prefere um baby doll?
Mas para quê? Se o embrulho é para desmanchar num instante!
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in EXPRESSO de 23 de Abril de 2005 (última página)
Grande METRALHA que me saiu o MNE Freitas do Amaral.
Será que a Maria Roma sabe da combinação? E do négligé? Ou prefere um baby doll?
Mas para quê? Se o embrulho é para desmanchar num instante!
Hoje acordei assim.
Com uma sensação... de absorção, mas ao contrário.
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Com uma sensação... de absorção, mas ao contrário.
domingo, abril 24, 2005
E DEPOIS DO ADEUS
QUIS SABER QUEM SOU
O QUE FAÇO AQUI
QUEM ME ABANDONOU
DE QUEM ME ESQUECI
PERGUNTEI POR MIM
QUIS SABER DE NÓS
MAS O MAR
NÃO ME TRAZ
TUA VOZ.
EM SILÊNCIO, AMOR
EM TRISTEZA E FIM
EU TE SINTO, EM FLOR
EU TE SOFRO, EM MIM
EU TE LEMBRO, ASSIM
PARTIR É MORRER
COMO AMAR
É GANHAR
E PERDER.
TU VISTE EM FLOR
EU TE DESFOLHEI
TU TE DESTE EM AMOR
EU NADA TE DEI
EM TEU CORPO, AMOR
EU ADORMECI
MORRI NELE
E AO MORRER
RENASCI.
E DEPOIS DO AMOR
E DEPOIS DE NÓS
O DIZER ADEUS
O FICARMOS SÓS
TEU LUGAR A MAIS
TUA AUSÊNCIA EM MIM
TUA PAZ
QUE PERDI
MINHA DOR
QUE APRENDI.
DE NOVO VIESTE EM FLOR
TE DESFOLHEI...
E DEPOIS DO AMOR
E DEPOIS DE NÓS
O ADEUS
O FICARMOS SÓS
07 Março de 1974
CANÇÃO Nº 5
"E DEPOIS DO ADEUS"
Cantor - Paulo de Carvalho
Música - José Calvário
Letra - José Niza
(Para usar de madrugada)
sábado, abril 23, 2005
BOMBA H
Vou falar-vos dum curioso personagem: Jeremias, o fora-da-lei
Descendente por linha travessa do famigerado Zé do Telhado
Jeremias dedicou-se desde tenra idade ao fabrico da bomba caseira
Cuja eloquência sempre o deixou maravilhado
Para Jeremias nada se assemelha à magia da dinamite
A não ser talvez o rugir apaixonado das mais profundas entranhas da terra
E só quando as fachadas dos edifícios públicos explodirem numa gargalhada
Será realmente pública a lei que as leis encerram
Há quem veja em Jeremias apenas mais uma vítima da sociedade
Muito embora ele tenha a esse respeito uma opinião bem particular
É que enquanto um criminoso tem uma certa tendência natural para ser vitimado
Jeremias nunca encontrou razões para se culpar
Porque nunca foi a ambição, nem a vingança, que o levou a desprezar a lei
E jamais lhe passou pela cabeça tentar alterar a Constituição
Como um poeta ele desarranja o pesadelo para lá dos limites legais
Foragido por amor ao que é belo e por vocação
Jeremias gosta do guarda roupa negro e dos mitos do fora-da-lei
Gosta do calor da aguardente e de seguir remando contra a maré
Gosta da forma como os homens respeitáveis se engasgam quando falam dele
E da forma como as mulheres murmuram: fora-da-lei
Gosta de tesouros e mapas sobretudo daqueles que o tempo mais maltratou
Gosta de brincar com o destino e nem o próprio inferno o apavora
Não estando disposto a esperar que a humanidade venha alguma vez a ser melhor
Descendente por linha travessa do famigerado Zé do Telhado
Jeremias dedicou-se desde tenra idade ao fabrico da bomba caseira
Cuja eloquência sempre o deixou maravilhado
Para Jeremias nada se assemelha à magia da dinamite
A não ser talvez o rugir apaixonado das mais profundas entranhas da terra
E só quando as fachadas dos edifícios públicos explodirem numa gargalhada
Será realmente pública a lei que as leis encerram
Há quem veja em Jeremias apenas mais uma vítima da sociedade
Muito embora ele tenha a esse respeito uma opinião bem particular
É que enquanto um criminoso tem uma certa tendência natural para ser vitimado
Jeremias nunca encontrou razões para se culpar
Porque nunca foi a ambição, nem a vingança, que o levou a desprezar a lei
E jamais lhe passou pela cabeça tentar alterar a Constituição
Como um poeta ele desarranja o pesadelo para lá dos limites legais
Foragido por amor ao que é belo e por vocação
Jeremias gosta do guarda roupa negro e dos mitos do fora-da-lei
Gosta do calor da aguardente e de seguir remando contra a maré
Gosta da forma como os homens respeitáveis se engasgam quando falam dele
E da forma como as mulheres murmuram: fora-da-lei
Gosta de tesouros e mapas sobretudo daqueles que o tempo mais maltratou
Gosta de brincar com o destino e nem o próprio inferno o apavora
Não estando disposto a esperar que a humanidade venha alguma vez a ser melhor
Jeremias escolheu o seu lugar do lado de fora
Jorge Palma, 1991. Jeremias, o Fora da Lei (Album Só")
IMBATÍVEL HÁ DEZ JOGOS CONSECUTIVOS DEZ
sporting - 0 / ACADÉMICA - 0
:)~
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sporting - 0 / ACADÉMICA - 0
:)~
3) As Aventuras do Mano69 - "brincadeirinha de Tiazinha"
2) As Aventuras do Mano 69
"a jogar às escondidas no jardim"
1) As Aventuras do Mano69
"O Basketball sempre foi o seu desporto de eleição"
Os Metralhas na Rotunda dos Arcos do Jardim (em Coimbra)
22 de Abril
foi o
DIA DA TERRA DEDICADO À ÁGUA
As Nações Unidas apontam a água como o tema central do Dia Internacional da Terra e apelam para que todos os cidadãos observem e detectem os problemas que afectam os sistemas aquáticos próximos do local onde vivem.
Contactos:
Região Norte
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
Rua Formosa, 254
4049 - 030 PORTO
Telefone. 223 400 000
Fax: 223323795
Fax: 222084027
Fax: 222082333
e-mail: geral@ccdr-n.pt
Região Centro
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
Rua Bernardim Ribeiro, 80
3000-069 Coimbra
Telefone: 239 400 100
Fax: 239 400 115
e-mail: geral@ccdrc.pt
Região Lisboa e Vale do Tejo
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional - Lisboa e Vale do Tejo
Rua Artilharia Um, 33
1269-145 Lisboa
Telefone.: 213837100
Telefone.: 21 3837193
Fax: 213857440
Fax: 351 21 3847989
e-mail: presid@ccr-lvt.pt
e-mail: lisaction@ccr-lvt.pt
REGIÃO ALENTEJO
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo
Estrada das Piscinas, 193
7004-514 Évora
Telefone: 266 740 300
Fax: 266 706 562
e-mail: ccralentejo.expediente@ccr-alt.pt
Região Algarve
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve
Praça da Liberdade, 2
8000-164 Faro – Portugal
Telefone: 289 895 200
Telefone: 289 895 299
Fax 289 803 591
e-mail: geral@ccdr-alg.pt
Rua Dr. José Matos, 13
8000-503 Faro – Portugal
Telefone: 289 889 000
Fax: 289 889 099
e-mail: info@dra-alg.min-amb.pt
Madeira
Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais
Ed. Golden Gate,
Av. Arriaga, 21-A, 5º
9000-528 Funchal
Telefone: 291201830
Fax: 291220605
e-mail: draot2@fres.pt
Açores
Secretaria Regional do Ambiente – Região Autónoma dos Açores
Rua Cônsul Dabney – Colónia Alemã
Apartado 140
9900-014 Horta
Telefone: 292207300
Fax: 292292004
e-mail: info.sra@azores.gov.pt
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foi o
DIA DA TERRA DEDICADO À ÁGUA
As Nações Unidas apontam a água como o tema central do Dia Internacional da Terra e apelam para que todos os cidadãos observem e detectem os problemas que afectam os sistemas aquáticos próximos do local onde vivem.
Contactos:
Região Norte
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
Rua Formosa, 254
4049 - 030 PORTO
Telefone. 223 400 000
Fax: 223323795
Fax: 222084027
Fax: 222082333
e-mail: geral@ccdr-n.pt
Região Centro
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
Rua Bernardim Ribeiro, 80
3000-069 Coimbra
Telefone: 239 400 100
Fax: 239 400 115
e-mail: geral@ccdrc.pt
Região Lisboa e Vale do Tejo
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional - Lisboa e Vale do Tejo
Rua Artilharia Um, 33
1269-145 Lisboa
Telefone.: 213837100
Telefone.: 21 3837193
Fax: 213857440
Fax: 351 21 3847989
e-mail: presid@ccr-lvt.pt
e-mail: lisaction@ccr-lvt.pt
REGIÃO ALENTEJO
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo
Estrada das Piscinas, 193
7004-514 Évora
Telefone: 266 740 300
Fax: 266 706 562
e-mail: ccralentejo.expediente@ccr-alt.pt
Região Algarve
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve
Praça da Liberdade, 2
8000-164 Faro – Portugal
Telefone: 289 895 200
Telefone: 289 895 299
Fax 289 803 591
e-mail: geral@ccdr-alg.pt
Rua Dr. José Matos, 13
8000-503 Faro – Portugal
Telefone: 289 889 000
Fax: 289 889 099
e-mail: info@dra-alg.min-amb.pt
Madeira
Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais
Ed. Golden Gate,
Av. Arriaga, 21-A, 5º
9000-528 Funchal
Telefone: 291201830
Fax: 291220605
e-mail: draot2@fres.pt
Açores
Secretaria Regional do Ambiente – Região Autónoma dos Açores
Rua Cônsul Dabney – Colónia Alemã
Apartado 140
9900-014 Horta
Telefone: 292207300
Fax: 292292004
e-mail: info.sra@azores.gov.pt
sexta-feira, abril 22, 2005
(recebido no correio electrónico)
Sugestão
(foto recebida no correio electrónico)
Não digas não dize sim,
Muito embora amor não sintas.
O não envenena a gente.
Dize sim, ainda que mintas.
Não digas não dize sim,
Sê ao menos a primeira.
Falta-me embora a verdade,
Não sejas tão verdadeira.
:)
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(foto recebida no correio electrónico)
Não digas não dize sim,
Muito embora amor não sintas.
O não envenena a gente.
Dize sim, ainda que mintas.
Não digas não dize sim,
Sê ao menos a primeira.
Falta-me embora a verdade,
Não sejas tão verdadeira.
:)
quinta-feira, abril 21, 2005
QUEIMAE FITORVM MMV
Aulas?
Exames?
Livros?
Propinas?
Desemprego ou trabalho precário à espreita no fim do curso?
Who cares, quando faltam apenas 14 dias para a QUEIMA DAS FITAS?
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Aulas?
Exames?
Livros?
Propinas?
Desemprego ou trabalho precário à espreita no fim do curso?
Who cares, quando faltam apenas 14 dias para a QUEIMA DAS FITAS?
quarta-feira, abril 20, 2005
ESCRITA FINA
Uma vez, faz agora uns anos, entrei numa papelaria para comprar uma esferográfica que escrevesse poemas.
A menina do balcão lançou-me um rápido vou ver se há, e foi lá dentro. Instantes depois dizia-me que lamentava mas " a bic laranja já não se fabrica".
"bic laranja para escrita fina, bic cristal para escrita normal ..."
Foi assim que o mundo perdeu mais um poeta.
Caem como tordos, é o que é.
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Uma vez, faz agora uns anos, entrei numa papelaria para comprar uma esferográfica que escrevesse poemas.
A menina do balcão lançou-me um rápido vou ver se há, e foi lá dentro. Instantes depois dizia-me que lamentava mas " a bic laranja já não se fabrica".
"bic laranja para escrita fina, bic cristal para escrita normal ..."
Foi assim que o mundo perdeu mais um poeta.
Caem como tordos, é o que é.
terça-feira, abril 19, 2005
BENTO XVI
Hoje à tarde foi eleito o sacerdote máximo da igreja católica - o sumo pontífice ou papa.
O novo líder religioso dos católicos, e chefe do estado do Vaticano, apresentou-se aos fieis e foi fortemente aclamado: "Vitória!, viva!"
O novo papa é alemão.
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Hoje à tarde foi eleito o sacerdote máximo da igreja católica - o sumo pontífice ou papa.
O novo líder religioso dos católicos, e chefe do estado do Vaticano, apresentou-se aos fieis e foi fortemente aclamado: "Vitória!, viva!"
O novo papa é alemão.
segunda-feira, abril 18, 2005
CONCLAVE - "fechado à chave"?
domingo, abril 17, 2005
Can You?
Será que tu tens a (falta de) qualidade necessária para seres um Metralha?
Ou serás um natural born beto?
ACADÉMICA - 4 ; Penafiel - 1
Brioooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooosa!
ACADÉMICA 4 - Penafiel 1
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ACADÉMICA 4 - Penafiel 1
ENGUIA
Anguilla anguilla
"A enguia possui corpo serpentiforme, cilíndrico anteriormente e comprimido na parte posterior. As escamas são pequenas, embebidas no tegumento. Barbatanas dorsal, caudal e anal contínuas. Sem barbatanas pélvicas. Mandíbula mais longa que a maxila superior (ao contrário do Safio – Conger conger – com o qual poderia confundir-se). Adultos com dorso verde-acastanhado e ventre amarelado (“enguia dourada”), alterando-se respectivamente para negro e prateado com a aproximação da maturidade sexual (“enguia prateada”). As fêmeas atingem até 150 cm de comprimento, e os machos cerca de 50 cm.
Há enguias no Mediterrâneo e Mar Negro. No Atlântico, distribuem-se de Marrocos até ao Norte da Escandinávia e Islândia, e penetram em quase todos os cursos de água portugueses.
A enguia é uma espécie migradora catádroma, as larvas leptocéfalas, pelágicas, atingem as costas europeias onde se metamorfoseiam em angulas (meixão), e penetram nas embocaduras dos cursos de água, migrando para montante em quantidades muitas vezes consideráveis. A fase de permanência em água doce pode durar entre 6 e 12 anos, no caso dos machos, ou entre 10 e 20 anos no caso das fêmeas.
A enguia é um peixe carnívoro. Quando adultas alimentam-se de outros peixes, crustáceos, e larvas de insectos. Com a maturidade sexual, o tubo digestivo regride e cessa a actividade alimentar.
A reprodução ocorre no Mar dos Sargaços, em águas profundas. Os ovos e larvas leptocéfalas são planctónicos, vagueando arrastados pela Corrente do Golfo através do Atlântico, durante cerca de 3 anos, até atingirem o litoral europeu.
A enguia é uma espécie de alto valor comercial, sendo excessivamente capturada com rapetas e telas na fase de “meixão”, e com nassas e anzol na fase adulta. É considerada “comercialmente ameaçada” no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal e encontra-se em regressão em todas as Bacias Hidrográficas onde existem Barragens.
A enguia também é conhecida pelos nomes vulgares de “eiró” e “meixão” (juvenis)."
in Sobral, D. & Gomes, J. 1998. “Peixes Litorais”. Edição do ICN – Instituto da Conservação da Natureza, página 22 /88.
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Anguilla anguilla
"A enguia possui corpo serpentiforme, cilíndrico anteriormente e comprimido na parte posterior. As escamas são pequenas, embebidas no tegumento. Barbatanas dorsal, caudal e anal contínuas. Sem barbatanas pélvicas. Mandíbula mais longa que a maxila superior (ao contrário do Safio – Conger conger – com o qual poderia confundir-se). Adultos com dorso verde-acastanhado e ventre amarelado (“enguia dourada”), alterando-se respectivamente para negro e prateado com a aproximação da maturidade sexual (“enguia prateada”). As fêmeas atingem até 150 cm de comprimento, e os machos cerca de 50 cm.
Há enguias no Mediterrâneo e Mar Negro. No Atlântico, distribuem-se de Marrocos até ao Norte da Escandinávia e Islândia, e penetram em quase todos os cursos de água portugueses.
A enguia é uma espécie migradora catádroma, as larvas leptocéfalas, pelágicas, atingem as costas europeias onde se metamorfoseiam em angulas (meixão), e penetram nas embocaduras dos cursos de água, migrando para montante em quantidades muitas vezes consideráveis. A fase de permanência em água doce pode durar entre 6 e 12 anos, no caso dos machos, ou entre 10 e 20 anos no caso das fêmeas.
A enguia é um peixe carnívoro. Quando adultas alimentam-se de outros peixes, crustáceos, e larvas de insectos. Com a maturidade sexual, o tubo digestivo regride e cessa a actividade alimentar.
A reprodução ocorre no Mar dos Sargaços, em águas profundas. Os ovos e larvas leptocéfalas são planctónicos, vagueando arrastados pela Corrente do Golfo através do Atlântico, durante cerca de 3 anos, até atingirem o litoral europeu.
A enguia é uma espécie de alto valor comercial, sendo excessivamente capturada com rapetas e telas na fase de “meixão”, e com nassas e anzol na fase adulta. É considerada “comercialmente ameaçada” no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal e encontra-se em regressão em todas as Bacias Hidrográficas onde existem Barragens.
A enguia também é conhecida pelos nomes vulgares de “eiró” e “meixão” (juvenis)."
in Sobral, D. & Gomes, J. 1998. “Peixes Litorais”. Edição do ICN – Instituto da Conservação da Natureza, página 22 /88.
sábado, abril 16, 2005
Propriedades de um Calouro
SONETO
QUEM a torcer a todos dá seu braço,
Quem faz gestos, contando algum sucesso,
Quem traz um cabeção, que com excesso
Lhe sobeja por cima do cachaço:
Quem pelas ruas anda a furta-passo,
Quem toma qualquer coisa em menospreço,
Quem, contra o que no prólogo lhe peço,
Se não leza em comprar obras que eu faço:
Quem desenrola um chiste muito ensosso,
Quem repete o anexim muito sediço,
Quem encurvado traz sempre o pescoço:
Quem olha para a gente espantadiço,
Quem crê que a ama não furta, e siza o moço:
É Calouro; e ninguém me tira disso.
SONETO
QUEM a torcer a todos dá seu braço,
Quem faz gestos, contando algum sucesso,
Quem traz um cabeção, que com excesso
Lhe sobeja por cima do cachaço:
Quem pelas ruas anda a furta-passo,
Quem toma qualquer coisa em menospreço,
Quem, contra o que no prólogo lhe peço,
Se não leza em comprar obras que eu faço:
Quem desenrola um chiste muito ensosso,
Quem repete o anexim muito sediço,
Quem encurvado traz sempre o pescoço:
Quem olha para a gente espantadiço,
Quem crê que a ama não furta, e siza o moço:
É Calouro; e ninguém me tira disso.
PALITO MÉTRICO E CORRELATIVO MACARRÓNEA LATINO-PORTUGUESA - Nova edição de harmonia com a quarta, de 1792…
Coimbra: Oficinas da Coimbra Editora. 1942, pág. 275.
Definição de um Calouro
SONETO
É um Calouro um bruto tão esfoimado
De dente tão roaz, bôca tão boa,
Que não há pêta grande que não roa,
Nem ópio que não coma dum bocado;
É selvagem de bafo tão danado,
Que aonde quer que chega, tudo enjoa;
É macho que com pouco se encordoa,
E que mal se tempera encordoado;
É podão, que sem obra de ferreiro
Na rua muitas vezes tenho visto
Traçado, mas com fio mui grosseiro:
De todas as escórias é um misto:
É bolónio, é louraça, é boroeiro,
É um corno: e assentem todos nisto.
SONETO
É um Calouro um bruto tão esfoimado
De dente tão roaz, bôca tão boa,
Que não há pêta grande que não roa,
Nem ópio que não coma dum bocado;
É selvagem de bafo tão danado,
Que aonde quer que chega, tudo enjoa;
É macho que com pouco se encordoa,
E que mal se tempera encordoado;
É podão, que sem obra de ferreiro
Na rua muitas vezes tenho visto
Traçado, mas com fio mui grosseiro:
De todas as escórias é um misto:
É bolónio, é louraça, é boroeiro,
É um corno: e assentem todos nisto.
PALITO MÉTRICO E CORRELATIVO MACARRÓNEA LATINO-PORTUGUESA - Nova edição de harmonia com a quarta, de 1792…
Coimbra: Oficinas da Coimbra Editora. 1942, pág. 274.
Coimbra: Oficinas da Coimbra Editora. 1942, pág. 274.
sexta-feira, abril 15, 2005
Os Manos Metralhas avisam a estimada freguesia da papa METRALHAC que o seu consumo exagerado, nomeadamente intravenoso e/ou snifar, poderá ser causador de possíveis efeitos secundários, a saber:
SEXO
LOUCURA
MORTE
Não necessariamente por esta ordem!
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SEXO
LOUCURA
MORTE
Não necessariamente por esta ordem!
Há sempre um cromo que falta para acabar a colecção
(provérbio Metralha)
O militante socialista Paulo Penedos disse, ontem, estar disponível para ser candidato do PS à Câmara de Coimbra. "Eu tenho um projecto para Coimbra e, portanto, estou disponível para o combate autárquico", afirmou.
Cá no Esconderijo Secreto dos Manos Metralhas recordámos aquele tempo (in illo tempore) após a demissão do Eng Guterres do Governo, quando o militante socialista Paulo Penedos se apresentou disponível para ser candidato à liderança do PS.
Hilariante.
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(provérbio Metralha)
O militante socialista Paulo Penedos disse, ontem, estar disponível para ser candidato do PS à Câmara de Coimbra. "Eu tenho um projecto para Coimbra e, portanto, estou disponível para o combate autárquico", afirmou.
Cá no Esconderijo Secreto dos Manos Metralhas recordámos aquele tempo (in illo tempore) após a demissão do Eng Guterres do Governo, quando o militante socialista Paulo Penedos se apresentou disponível para ser candidato à liderança do PS.
Hilariante.
Isto assim não pode ser!
Os Metralhas somos nós!
É concorrência desleal como esta que nos dá cabo do negócio:
Encerramento de empresas públicas custou 391 milhões.
Entre 1997 e 2003 (seis anos) o Estado gastou mais de 391 milhões de euros em processos de liquidação de sociedades e outras entidades públicas. Um relatório de auditoria do Tribunal de Contas, ontem divulgado, conclui ainda que as liquidações arrastam-se geralmente por sete anos (mais do dobro dos três anos previstos) e que a remuneração dos administradores liquidatários são atribuídas sem critério aparente, (…) há os que ganham na ordem dos 10 mil euros mensais (muito acima do vencimento de um presidente de Conselho de Administração de uma empresa em actividade da classe de maior complexidade) e os que auferem 1750 euros. Justificação para as diferenças não há.
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Os Metralhas somos nós!
É concorrência desleal como esta que nos dá cabo do negócio:
Encerramento de empresas públicas custou 391 milhões.
Entre 1997 e 2003 (seis anos) o Estado gastou mais de 391 milhões de euros em processos de liquidação de sociedades e outras entidades públicas. Um relatório de auditoria do Tribunal de Contas, ontem divulgado, conclui ainda que as liquidações arrastam-se geralmente por sete anos (mais do dobro dos três anos previstos) e que a remuneração dos administradores liquidatários são atribuídas sem critério aparente, (…) há os que ganham na ordem dos 10 mil euros mensais (muito acima do vencimento de um presidente de Conselho de Administração de uma empresa em actividade da classe de maior complexidade) e os que auferem 1750 euros. Justificação para as diferenças não há.
ASNO - UM ESTILO DA ESTILISTA
Questionada por um jornalista de televisão durante um evento, Fátima Lopes afirmou que acha horrível (a morte dos animais), mas que não tem culpa porque não é ela que os mata.
Manifestação «à porta» da estilista Fátima Lopes (Hoje)
Cerca de 20 activistas juntaram-se contra o uso de peles. Os manifestantes alertaram para as formas como os animais são mortos de modo a não estragar a pele: à paulada, por envenenamento, afogamento, asfixia, quebra do pescoço e electrocussão anal ou vaginal.
mais activistas aqui e aqui.
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Questionada por um jornalista de televisão durante um evento, Fátima Lopes afirmou que acha horrível (a morte dos animais), mas que não tem culpa porque não é ela que os mata.
Manifestação «à porta» da estilista Fátima Lopes (Hoje)
Cerca de 20 activistas juntaram-se contra o uso de peles. Os manifestantes alertaram para as formas como os animais são mortos de modo a não estragar a pele: à paulada, por envenenamento, afogamento, asfixia, quebra do pescoço e electrocussão anal ou vaginal.
mais activistas aqui e aqui.
AGRADECIMENTO
Os Manos Metralhas agradecem a todos quantos, respondendo ao apelo da posta anterior, enviaram vacas e litros de leite.
Já chega de vacas. Já chega de leite. Já temos vacas e leite em excesso. Não enviem mais.
Afinal de contas, somos uma Quadrilha S.A., e não Bombeiros Voluntários.
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Os Manos Metralhas agradecem a todos quantos, respondendo ao apelo da posta anterior, enviaram vacas e litros de leite.
Já chega de vacas. Já chega de leite. Já temos vacas e leite em excesso. Não enviem mais.
Afinal de contas, somos uma Quadrilha S.A., e não Bombeiros Voluntários.
NOVO
PAPA, JÁ HÁ PAPA
A última operação realizada pela quadrilha dos Manos Metralhas foi um sucesso!
Aceitam-se donativos de vacas.
(somos pobres assumidos - nem parecemos portugueses)
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PAPA, JÁ HÁ PAPA
A última operação realizada pela quadrilha dos Manos Metralhas foi um sucesso!
Após renhidas negociações, ficámos na posse das fórmulas de uma conhecida marca vendedora de Papa.
O nosso Departamento de Investigação Avançada Metralha (que já aderiu em antecipação ao futuro Plano Tecnológico Portugês) reforçou a fórmula da antiga Papa com droga (Q.B.), e está já disponível uma nova marca de Papa alimentar (figura anexa) que é o "princípio de uma alimentação saudável" para todos os pecadores "que querem ser modernos".
Agora é só gamar o leite necessário para juntar à Papa para se obter uma "boa absorção dos nutrientes constituintes do leite, assim como dos nutrientes da droga e da Papa".Aceitam-se donativos de vacas.
(somos pobres assumidos - nem parecemos portugueses)
AS ÁRVORES COMO FONTES DE ÁGUA
“Publicada pela Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais entre 1936 e 1986, a Naturalia constitui uma verdadeira montra do percurso desta área do saber ao longo de boa parte do século XX. As fotografias da época, as ilustrações, os anúncios, trazem ressonâncias de épocas passadas em que a divulgação das Ciências Naturais tinha uma realidade própria, enriquecida pelo contributo de alguns grandes vultos da comunidade científica nacional”
in Calendário Naturalia 2005 Assírio & Alvim:
Dia 11 Abril 2005
Na Ilha de Hierro, no arquipélago das Canárias, as nascentes eram raras e de minguado caudal, insuficientes para a s necessidades dos primitivos habitantes e seus rebanhos. Nem por isso a vida animal e vegetal deixava de se manifestar largamente nessa curiosa ilha. Donde provinha então a água necessária aos seres vivos que povoavam Hierro? O segredo estava na «árvore sagrada» de El Monacal.
Esta árvore, cujo tronco tinha grossura tal que eram necessários dois homens para a abraçar, possuía vasta e frondosa copa. Debaixo dela os primeiros colonizadores construíram amplo tanque de pedra com dois compartimentos. A condensação nocturna era suficiente para fornecer abundante provisão de água. De um dos compartimentos deste tanque, com 20 pés de largura e 16 palmos de profundidade, retiravam o precioso líquido para uso dos habitantes e do outro para os animais, lavagens e outros empregos. Verdade ou lenda o facto é que ainda hoje se podem ver em El Monacal os reservatórios para armazenagem de água.
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 12 Abril 2005
Não é planta banal a que foi denominada «árvore da chuva». A sua importância deve-se à propriedade de em certas condições de ambiente determinar abundante condensação de humidade atmosférica à superfície das folhas, o que provocará uma queda sob a forma de gotas, donde a comparação com o fenómeno da chuva.
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 13 Abril 2005
Uma das primeiras referências a esta notabilidade do mundo vegetal remonta a Plínio que nos transmitiu as informações recolhidas por Juba II, rei da Mauritânia, cerca de 25 anos a.C. nos seguintes termos: «A primeira ilha denominada Ombrion não possui vestígios de habitações; nas suas montanhas há um charco com árvores que lembram a férula e das quais escorre água, das árvores negras a água obtida é amarga, mas das mais claras é agradável ao paladar». A ilha de Ombrion foi identificada como Hierro pelos geógrafos. Teria sido o facto relatado por Plínio que permitiu a instalação do homem naquela ilha?
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 14 Abril 2005
Apesar da celebridade da árvore da chuva no princípio do século XVII e das referências feitas por alguns naturalistas, Lineu não deve ter obtido a seu respeito informações rigorosas que permitissem a sua inclusão no Species Plantarum (1753). No frontispício de algumas obras como a Histoire admirable, de Duret (1605), e a Historia plantarum generalis, de Bauhin e Cherler (1619) encontram-se reproduções da estranha árvore apenas no que se refere a caracteres vegetativos. Estes dois botânicos, na sua Historia plantarum universalis, dos meados do séculoXVII, deram-lhe o nome de «árvore que destila água» (arbor aquam stillans). Nas Canárias a árvore sagrada é conhecida por «Garoe».
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 15 Abril 2005
Do ponto de vista botânico a que espécie ou espécies corresponderá a árvore da chuva? As primitivas descrições são muito pouco rigorosas para uma identificação, mas em especial a Crónica dos Reis Católicos fornece uma narrativa útil para a caracterização botânica. Foi o fruto que deu as indicações mais úteis para esse objectivo. Na verdade ele tem sido descrito como semelhante ao dos carvalhos, azinheiras ou sobreiros. Embora se trate de uma semelhança apenas superficial foi o bastante para se procurar na vegetação arbórea das Canárias a planta em questão. Um aúnica exibe fruto que se possa comparar com o dos carvalhos: É o «til», a Ocotea foetens (Ait.) Benth. & Hook.
O «til» atinge 20-30 metros de altura e o seu tronco cilíndrico e elegante ramifica-se abundantemente em copa de amplas dimensões. O lenho extremamente duro, de cerne quase negro, exala antes de seco, cheiro nauseante, particularidade que serviu para lhe atribuir o qualificativo específico de «foetens» (que fede). As folhas persistem durante alguns anos e apresentam um contorno oblongo-lanceolado ou subelíptico. Em novas são tenras e cobertas de pêlos sedosos, mas com o crescimento tornam-se glabras e coriáceas. Não raras vezes, apresentam a superfície com saliências bolhosas na página superior, junto às axilas das nervuras. Vistas pela página inferior estas saliências são escavadas e a sua superfície está coberta de abundantes pêlos amarelados. Nem todas as folhas mostram esta particularidade, mais comum especialmente para a base do limbo.
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 16 Abril 2005
Quando florida a Ocotea foetens exala suave aroma que faz lembrar o perfume das tílias em flor. Isto está em relação com o nome vulgar - «til»
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
(0) balázios
“Publicada pela Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais entre 1936 e 1986, a Naturalia constitui uma verdadeira montra do percurso desta área do saber ao longo de boa parte do século XX. As fotografias da época, as ilustrações, os anúncios, trazem ressonâncias de épocas passadas em que a divulgação das Ciências Naturais tinha uma realidade própria, enriquecida pelo contributo de alguns grandes vultos da comunidade científica nacional”
in Calendário Naturalia 2005 Assírio & Alvim:
Dia 11 Abril 2005
Na Ilha de Hierro, no arquipélago das Canárias, as nascentes eram raras e de minguado caudal, insuficientes para a s necessidades dos primitivos habitantes e seus rebanhos. Nem por isso a vida animal e vegetal deixava de se manifestar largamente nessa curiosa ilha. Donde provinha então a água necessária aos seres vivos que povoavam Hierro? O segredo estava na «árvore sagrada» de El Monacal.
Esta árvore, cujo tronco tinha grossura tal que eram necessários dois homens para a abraçar, possuía vasta e frondosa copa. Debaixo dela os primeiros colonizadores construíram amplo tanque de pedra com dois compartimentos. A condensação nocturna era suficiente para fornecer abundante provisão de água. De um dos compartimentos deste tanque, com 20 pés de largura e 16 palmos de profundidade, retiravam o precioso líquido para uso dos habitantes e do outro para os animais, lavagens e outros empregos. Verdade ou lenda o facto é que ainda hoje se podem ver em El Monacal os reservatórios para armazenagem de água.
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 12 Abril 2005
Não é planta banal a que foi denominada «árvore da chuva». A sua importância deve-se à propriedade de em certas condições de ambiente determinar abundante condensação de humidade atmosférica à superfície das folhas, o que provocará uma queda sob a forma de gotas, donde a comparação com o fenómeno da chuva.
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 13 Abril 2005
Uma das primeiras referências a esta notabilidade do mundo vegetal remonta a Plínio que nos transmitiu as informações recolhidas por Juba II, rei da Mauritânia, cerca de 25 anos a.C. nos seguintes termos: «A primeira ilha denominada Ombrion não possui vestígios de habitações; nas suas montanhas há um charco com árvores que lembram a férula e das quais escorre água, das árvores negras a água obtida é amarga, mas das mais claras é agradável ao paladar». A ilha de Ombrion foi identificada como Hierro pelos geógrafos. Teria sido o facto relatado por Plínio que permitiu a instalação do homem naquela ilha?
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 14 Abril 2005
Apesar da celebridade da árvore da chuva no princípio do século XVII e das referências feitas por alguns naturalistas, Lineu não deve ter obtido a seu respeito informações rigorosas que permitissem a sua inclusão no Species Plantarum (1753). No frontispício de algumas obras como a Histoire admirable, de Duret (1605), e a Historia plantarum generalis, de Bauhin e Cherler (1619) encontram-se reproduções da estranha árvore apenas no que se refere a caracteres vegetativos. Estes dois botânicos, na sua Historia plantarum universalis, dos meados do séculoXVII, deram-lhe o nome de «árvore que destila água» (arbor aquam stillans). Nas Canárias a árvore sagrada é conhecida por «Garoe».
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 15 Abril 2005
Do ponto de vista botânico a que espécie ou espécies corresponderá a árvore da chuva? As primitivas descrições são muito pouco rigorosas para uma identificação, mas em especial a Crónica dos Reis Católicos fornece uma narrativa útil para a caracterização botânica. Foi o fruto que deu as indicações mais úteis para esse objectivo. Na verdade ele tem sido descrito como semelhante ao dos carvalhos, azinheiras ou sobreiros. Embora se trate de uma semelhança apenas superficial foi o bastante para se procurar na vegetação arbórea das Canárias a planta em questão. Um aúnica exibe fruto que se possa comparar com o dos carvalhos: É o «til», a Ocotea foetens (Ait.) Benth. & Hook.
O «til» atinge 20-30 metros de altura e o seu tronco cilíndrico e elegante ramifica-se abundantemente em copa de amplas dimensões. O lenho extremamente duro, de cerne quase negro, exala antes de seco, cheiro nauseante, particularidade que serviu para lhe atribuir o qualificativo específico de «foetens» (que fede). As folhas persistem durante alguns anos e apresentam um contorno oblongo-lanceolado ou subelíptico. Em novas são tenras e cobertas de pêlos sedosos, mas com o crescimento tornam-se glabras e coriáceas. Não raras vezes, apresentam a superfície com saliências bolhosas na página superior, junto às axilas das nervuras. Vistas pela página inferior estas saliências são escavadas e a sua superfície está coberta de abundantes pêlos amarelados. Nem todas as folhas mostram esta particularidade, mais comum especialmente para a base do limbo.
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
Dia 16 Abril 2005
Quando florida a Ocotea foetens exala suave aroma que faz lembrar o perfume das tílias em flor. Isto está em relação com o nome vulgar - «til»
C.N. Tavares
Naturalia, vol V, nº 6, 1955
segunda-feira, abril 11, 2005
Marques Mendes é líder do PSD (finalmente!)
Coimbra - D.Dinis
Coimbra - Real República Corsários das Ilhas
Coimbra - República dos Galifões
Coimbra - República Rosa Luxemburgo
