quarta-feira, maio 24, 2006
Quando Vier a Primavera
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro
domingo, maio 21, 2006
SERENATA
Bésame, bésame mucho,
Como si fuera esta noche la última vez.
Bésame, bésame mucho,
Que tengo miedo perderte,
Perderte otra vez.
Quiero tenerte muy
Cerca, mirarme en tus
Ojos, verte junto a mí,
Piensa que tal vez
Mañana yo ya estaré
Lejos, muy lejos de ti.
Bésame, bésame mucho,
Como si fuera esta noche la última vez.
Bésame mucho,
Que tengo miedo perderte,
Perderte después.
Como si fuera esta noche la última vez.
Bésame, bésame mucho,
Que tengo miedo perderte,
Perderte otra vez.
Quiero tenerte muy
Cerca, mirarme en tus
Ojos, verte junto a mí,
Piensa que tal vez
Mañana yo ya estaré
Lejos, muy lejos de ti.
Bésame, bésame mucho,
Como si fuera esta noche la última vez.
Bésame mucho,
Que tengo miedo perderte,
Perderte después.
quarta-feira, maio 17, 2006
EXCELLENT TIMES
Than, the world was all ahead of us
... hey teacher, leave the kids alone ...
Bate, bate levemente
Como quem chama por mim
Será chuva, será gente
Chuva não é certamente
Porque a chuva não bate assim.
(foto tirada por telemóvel)
(foto tirada com o telemóvel)
terça-feira, maio 16, 2006
(2) baláziossegunda-feira, maio 15, 2006
“No mundo actual está se investindo 5 vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres, do que na cura do mal de Alzheimer.
Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pau duro, mas eles não se lembrarão para que servem”.
(2) balázios
Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pau duro, mas eles não se lembrarão para que servem”.
domingo, maio 14, 2006
VITAMINA C
Embora se encontrem em quantidades reduzidas nos alimentos, as vitaminas são imprescindíveis para o crescimento e conservação do organismo em boas condições.
quarta-feira, maio 10, 2006
O VELHO CAMPINO
Um velho campino, típico e tradicional do nosso Portugal, contemplava, como era seu costume, os touros a pastar nas lezírias à luz de mais um tranquilo pôr-do-sol.
Pelo pitoresco do quadro e pelas vestes, que sempre envergava com assumido orgulho, era alvo da curiosidade de todos os turistas e transeuntes de outras paragens.
Naquele dia, uma jovem aproximou-se dele e fez-lhe a pergunta do costume:
- O senhor é campino?
- Sou, sim, Menina.
- Um campino verdadeiro?
- Claro!!!
- Há muitos anos?
- Sim! Todos os dias conduzo os meus animais, e aos Domingos levo-os a lides triunfantes nas mais conceituadas arenas de Portugal!
Naquele dia, por ter acordado um pouco mais falador, colocou ele uma questão:
- E a menina?
- Eu sou lésbica. Acordo a pensar em mulheres, tomo banho, como, trabalho, adormeço e sonho a pensar em mulheres e de manhã acordo a pensar em mulheres!
No dia seguinte, foi a vez de uma outra excursão perturbar a calma local.
O grupo, curioso, aproximou-se do velho campino e perguntou-lhe :
- O senhor é campino?
Após uma pequena pausa, o velho campino respondeu, um tanto atrapalhado:
- Toda a minha vida pensei que sim. Mas afinal, ontem descobri que sou lésbica....
(4) balázios
Um velho campino, típico e tradicional do nosso Portugal, contemplava, como era seu costume, os touros a pastar nas lezírias à luz de mais um tranquilo pôr-do-sol.
Pelo pitoresco do quadro e pelas vestes, que sempre envergava com assumido orgulho, era alvo da curiosidade de todos os turistas e transeuntes de outras paragens.
Naquele dia, uma jovem aproximou-se dele e fez-lhe a pergunta do costume:
- O senhor é campino?
- Sou, sim, Menina.
- Um campino verdadeiro?
- Claro!!!
- Há muitos anos?
- Sim! Todos os dias conduzo os meus animais, e aos Domingos levo-os a lides triunfantes nas mais conceituadas arenas de Portugal!
Naquele dia, por ter acordado um pouco mais falador, colocou ele uma questão:
- E a menina?
- Eu sou lésbica. Acordo a pensar em mulheres, tomo banho, como, trabalho, adormeço e sonho a pensar em mulheres e de manhã acordo a pensar em mulheres!
No dia seguinte, foi a vez de uma outra excursão perturbar a calma local.
O grupo, curioso, aproximou-se do velho campino e perguntou-lhe :
- O senhor é campino?
Após uma pequena pausa, o velho campino respondeu, um tanto atrapalhado:
- Toda a minha vida pensei que sim. Mas afinal, ontem descobri que sou lésbica....
segunda-feira, maio 08, 2006
(1) baláziosdomingo, maio 07, 2006
(4) baláziosquinta-feira, maio 04, 2006
curiosidade numérica
1 hora
2 minutos
3 segundos
4º dia
5º mês
2006
01:02:03 04/05/06
(0) balázios
1 hora
2 minutos
3 segundos
4º dia
5º mês
2006
01:02:03 04/05/06
quarta-feira, maio 03, 2006
O ESCONDERIJO DOS MANOS METRALHAS
... é um local incerto, desconhecido da maioria dos cidadãos honestos, onde apenas uns quantos associados do gang Metralha pernoitam, nestas andanças de crime sem castigo.
Bandidos de calibres diversos e de valências variadas já passaram por aqui, e deram o seu contributo ao plano que está em preparação e que será, nem mais nem menos, o golpe do século.
Entretanto, debruçado da janela do seu quarto sur mere, o Mano 69 deixa perder o seu olhar no horizonte azul e longínquo após ter vomitado os restos da festa do primeiro de Maio ...