quarta-feira, março 28, 2007
(8) baláziosA TRINDADE SANTÍSSIMA
Costuma dizer-se que uma imagem vale por mil palavras.
Palavras para quê? Pobre país dos tristes.
terça-feira, março 27, 2007
(4) baláziossegunda-feira, março 26, 2007
Inveja ou Ciúme?
A inveja é o tormento das almas vis, (…) O ciúme tem mais nobre origem, pois nasce do amor-próprio, e da ideia vantajosa que cada um tem da superioridade de seu merecimento; (…).
A inveja concentra-se, roí o coração do invejoso, e não ousa aparecer à cara descoberta. O ciúme não se esconde, não se envergonha de manifestar-se, antes rompe muitas vezes com ímpeto, e com tanta maior violência quanto é maior sua elevação, (…).
ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 398
quinta-feira, março 22, 2007
Dedicado à fresquinha
«O livro O Vinho (Propriedades e Aplicações), com trinta mil exemplares vendidos na década de trinta, é duplamente interessante: primeiro, porque, para qualquer efeito, é criação de um viseense; e, por último, porque se trata de um trabalho saído da pena de um médico que resume comunicações e pareceres aprovados nos últimos congressos médicos dessa época, não sendo uma artística ode ao vinho proveniente da ressaca de um qualquer paraíso artificial - e que me perdoem os poetas, de que tanto gosto, mas, não obstante o Pro Archia de Cícero, cedo aprendi que os poetas não precisam de ser defendidos!
Iniciando a sua obra por repudiar a guerra lançada sobre o alimento mais antigo do homem mediterrânico, Samuel Maia mergulha nessa crise da bromatologia emocional para dela emergir com uma asserção inconfutável e, pensamos, racional: "O vinho é bom, no bom momento, em boa conta." Tudo o que depois se ouvir dessa escrita enleante, já o sei, é um caminho por sobre o fogo, com luta de asserções e derrogações.
Fixado esse motivema funcional, o médico de Viseu escreve terem-se:
I. referido, no Congresso de Beziers de 1934, experiências com êxito em vários campos: profilaxia do alcoolismo pelo vinho, benefício do vinho na alimentação infantil, a enoterapia (com aplicação a doenças dos aparelhos circulatório, digestivo, respiratório, urinário; a doenças infecciosas, do fígado - para a insuficiência hepática, v.g. , 1 decilitro de Bordeaux tinto -, avitaminoses, doenças de origem hídrica e operados), profilaxia das colibaciloses, da febre tifóide e da tuberculose pulmonar;
II. exalçado, no Congresso de Lausanne, os efeitos benéficos na diabetes (Dão e Torres), na taxa glicémica, na psiquiatria, nas sezões e na pielite colibacilar.
Resumidor, traidor! - pensarão todos, no rasto do que Eco disse relativamente ao tradutor. É certo. Mas um livro não se ensina, lê-se. Fica aí esta porta para as duzentas páginas, desactualizadas aqui e ali, deste Vinho caldeado no fogo do tempo. Um Júlio Dantas, referindo-se ao nosso médico, disse-o detentor de uma prosa forte, vascular, saborosa e admirável. Tudo isso eu encontrei neste livro sobre o vinho que um Shakespeare, centro do cânone da literatura ocidental, cultuou no seu irmão Madeira.»
http://www.ipv.pt/millenium/16_spec4.htm (acesso em 22 de Março de 2007)
(2) balázios
«O livro O Vinho (Propriedades e Aplicações), com trinta mil exemplares vendidos na década de trinta, é duplamente interessante: primeiro, porque, para qualquer efeito, é criação de um viseense; e, por último, porque se trata de um trabalho saído da pena de um médico que resume comunicações e pareceres aprovados nos últimos congressos médicos dessa época, não sendo uma artística ode ao vinho proveniente da ressaca de um qualquer paraíso artificial - e que me perdoem os poetas, de que tanto gosto, mas, não obstante o Pro Archia de Cícero, cedo aprendi que os poetas não precisam de ser defendidos!
Iniciando a sua obra por repudiar a guerra lançada sobre o alimento mais antigo do homem mediterrânico, Samuel Maia mergulha nessa crise da bromatologia emocional para dela emergir com uma asserção inconfutável e, pensamos, racional: "O vinho é bom, no bom momento, em boa conta." Tudo o que depois se ouvir dessa escrita enleante, já o sei, é um caminho por sobre o fogo, com luta de asserções e derrogações.
Fixado esse motivema funcional, o médico de Viseu escreve terem-se:
I. referido, no Congresso de Beziers de 1934, experiências com êxito em vários campos: profilaxia do alcoolismo pelo vinho, benefício do vinho na alimentação infantil, a enoterapia (com aplicação a doenças dos aparelhos circulatório, digestivo, respiratório, urinário; a doenças infecciosas, do fígado - para a insuficiência hepática, v.g. , 1 decilitro de Bordeaux tinto -, avitaminoses, doenças de origem hídrica e operados), profilaxia das colibaciloses, da febre tifóide e da tuberculose pulmonar;
II. exalçado, no Congresso de Lausanne, os efeitos benéficos na diabetes (Dão e Torres), na taxa glicémica, na psiquiatria, nas sezões e na pielite colibacilar.
Resumidor, traidor! - pensarão todos, no rasto do que Eco disse relativamente ao tradutor. É certo. Mas um livro não se ensina, lê-se. Fica aí esta porta para as duzentas páginas, desactualizadas aqui e ali, deste Vinho caldeado no fogo do tempo. Um Júlio Dantas, referindo-se ao nosso médico, disse-o detentor de uma prosa forte, vascular, saborosa e admirável. Tudo isso eu encontrei neste livro sobre o vinho que um Shakespeare, centro do cânone da literatura ocidental, cultuou no seu irmão Madeira.»
http://www.ipv.pt/millenium/16_spec4.htm (acesso em 22 de Março de 2007)
quarta-feira, março 21, 2007
O acto sexual é a origem da transmissão de muitas doenças, algumas da quais de consequências bem funestas. Quando se compram em público por preço mais ou menos subido e por forma mais ou menos disfarçada as carícias sexuais, não há sempre cuidado em observar a qualidade da mercadoria que a maior parte dos compradores não estão em condições de apreciar convenientemente, e daí as doenças que se vão espalhando duns a outros por forma ininterrupta.
MONIZ, Egas (1904) A Vida Sexual – Physiologia (1.º Vol.).
Lisboa: Livraria Ferreira. 2.ª Edição – Pág. 332-333
Lisboa: Livraria Ferreira. 2.ª Edição – Pág. 332-333
terça-feira, março 13, 2007
Paga sempre ao fdp do advogado!
(11) balázios
Amit era um alto funcionário da corte do Rei Akbar. Há muito tempo, nutria um desejo incontrolável de chupar os voluptuosos seios da Rainha até se fartar. Todas as vezes que tentou, deu-se mal.
Um dia, ele revelou seu desejo a Birbal, principal Consultor do Rei e notável Advogado da região e pediu que ele fizesse algo para ajudá-lo.
Birbal, depois de muito pensar - i.e . estudar o assunto - concordou, sob a condição de Amit lhe pagar mil moedas de ouro. Amit aceitou o acordo que, todavia, não foi reduzido a escrito.
No dia seguinte, Birbal preparou um líquido que causava comichões e, enquanto a Rainha tomava banho, derramou-o no majestático soutien. Logo que por este foram sustentados os reais seios, a comichão começou e aumentou de intensidade, deixando o Rei preocupado e a Rainha desesperada.
A corte fazia consultas a médicos, quando Birbal [Advogado também versado em artes médicas] adiantou que apenas uma saliva especial, se aplicada por quatro horas, curaria o mal. Birbal disse ainda que essa saliva só poderia ser encontrada na boca de Amit.
O Rei Akbar ficou muito feliz e então chamou Amit que, pelas quatro horas seguintes, se fartou de gozar, chupando à vontade as suculentas mamas da Rainha. Lambendo, mordendo, apertando e passando a mão e tornando a lamber, ele fez, finalmente, o que sempre tanto desejara.
Satisfeito, encontrou-se no dia seguinte com o Advogado Birbal. Com o seu desejo plenamente realizado e a sua líbido satisfeita, Amit recusou-se a pagar, antegozando o logro do Advogado. Amit sabia que, naturalmente, Birbal nunca poderia contar o facto ao Rei.
Mas Amit subestimou quem não devia subestimar.
No dia seguinte, Birbal colocou o mesmo líquido nas cuecas do Rei que, desesperado, …………………………………………………………mandou chamar Amit...
Um dia, ele revelou seu desejo a Birbal, principal Consultor do Rei e notável Advogado da região e pediu que ele fizesse algo para ajudá-lo.
Birbal, depois de muito pensar - i.e . estudar o assunto - concordou, sob a condição de Amit lhe pagar mil moedas de ouro. Amit aceitou o acordo que, todavia, não foi reduzido a escrito.
No dia seguinte, Birbal preparou um líquido que causava comichões e, enquanto a Rainha tomava banho, derramou-o no majestático soutien. Logo que por este foram sustentados os reais seios, a comichão começou e aumentou de intensidade, deixando o Rei preocupado e a Rainha desesperada.
A corte fazia consultas a médicos, quando Birbal [Advogado também versado em artes médicas] adiantou que apenas uma saliva especial, se aplicada por quatro horas, curaria o mal. Birbal disse ainda que essa saliva só poderia ser encontrada na boca de Amit.
O Rei Akbar ficou muito feliz e então chamou Amit que, pelas quatro horas seguintes, se fartou de gozar, chupando à vontade as suculentas mamas da Rainha. Lambendo, mordendo, apertando e passando a mão e tornando a lamber, ele fez, finalmente, o que sempre tanto desejara.
Satisfeito, encontrou-se no dia seguinte com o Advogado Birbal. Com o seu desejo plenamente realizado e a sua líbido satisfeita, Amit recusou-se a pagar, antegozando o logro do Advogado. Amit sabia que, naturalmente, Birbal nunca poderia contar o facto ao Rei.
Mas Amit subestimou quem não devia subestimar.
No dia seguinte, Birbal colocou o mesmo líquido nas cuecas do Rei que, desesperado, …………………………………………………………mandou chamar Amit...
VIVER NA PRIMAVERA
Vividas a sério ou a brincar, mais fáceis ou mais difíceis, trabalhosas ou turísticas, com maior prazer ou com maior dor, poderosas ou submissas, glamorosas ou horrorosas ... nenhuma vida faz sentido.
quinta-feira, março 08, 2007
Adúlteros S.A.
Os telemóveis deviam ser unicamente utilizados, como dizia em tempos Umberto Eco, por equipas de transplante de órgãos, canalizadores (dado que estes dois grupos são constituídos por pessoas que devem estar sempre contactáveis para bem sociedade) e por adúlteros.
quarta-feira, março 07, 2007
Pergunta capciosa que como a piza é caprichosa:
Meu corpo é o teu corpo...
Fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender!
The gift