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domingo, dezembro 24, 2006

Coimbra - Santo António dos Olivais

(11) balázios

sexta-feira, dezembro 15, 2006


(9) balázios

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Praça 8 de Maio e Rua Visconde da Luz





(1) balázios


Sobre Coimbra

Todos os estudantes, assim como os seus professores tem um traje singular. A primeira parte é constituída por uma veste simples, totalmente negra, comprida e sem mangas, fechada atrás por fitas e à frente, do meio até aos pés guarnecida, com duas filas de pequenos botões muito juntos. Por cima veste-se uma outra veste negra e comprida com mangas largas, exactamente como os padres protestantes a costumam usar na Alemanha. Cada um traz uma pequena bolsa negra de pano na mão, onde se encontram lenço de assoar, tabaco e outras coisas semelhantes, pois aos trajes faltam outros bolsos. Os estudantes andam sempre, mesmo pelo calor abrasador do sol, de cabeça descoberta, apenas os professores e os finalistas podem usar um barrete negro. Ainda assim o tecido de que se servem é tão fino que este incómodo fato negro deve ser muito penosos no Verão. Mas nada pode dispensar o indivíduo de o usar, nem condição social, nem idade, nem ocupação, quem for visto na cidade sem ele sofre em primeiro uma multa pecuniária e depois o castigo da prisão. Daí que as ruas estejam permanentemente cheias destas pessoas vestidas de negro, que oferecem um aspecto triste e fradesco. Pombal gostaria também de ter abolido isto, mas fizeram-lhe ver que assim poupava muito na roupa, e na realidade, nem se pensa em gastos com a roupa. De resto, como na Alemanha, professores e estudantes vivem em casa particulares e não como em muitas universidades antigas, e ainda na própria Inglaterra, em edifícios próprios.


in LINK, Heinrich Friedrich, 1767-1851
Notas de uma viagem a Portugal e através de França e Espanha
trad., introd. E notas Fernando Clara. – Lisboa: Biblioteca Nacional, 2005 – Pág. 182.

(3) balázios

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Uma polémica sobre a carne de Aveiro no séc. XIX

Antigamente as disputas sobre as mais variadas questões eram tratadas e conhecias pelo público em geral através da imprensa escrita, com o correr dos tempos (leia-se progresso tecnológico) o que está a dar actualmente é os belogues...


«É do dominio publico, sabe-o Coimbra inteira, que o conflito levantado pelo Sr. Dr. Lourenço, (Lourenço de Almeida Azevedo) no fim de junho de 1884, teve por base a exigencia injusta do imposto municipal, sobre a carne de vacca, importada d´Aveiro para consumo dos hospitaes da universidade.»
(...)«Venha provar-me que não commetteu abuso de poder, que não vexou insolitamente, e que não praticou para comigo uma prepotencia autoritaria, quando me exigia o pagamento d´um imposto, que a lei lhe não permitia (...) pela carne importada d´Aveiro, o pagamento do mesmo imposto, que não tinha exigido em 1882 e 1883, da carne importada d´egual procedencia e tambem para consumo dos mesmo hospitaes.
(...) abusou da sua posição moral, de director politico do districto de Coimbra, para fazer enterrar, arbitrariamente, e por meio de processos egaulmente vexatorios e violentissimos, a carne de vacca importada d´Aveiro, julgada pelos peritos em boas condições, de rez abatida no mesmo dia da remessa e de salubridade autenticada pelo intendente de pecuaria d´aquelle districto d´Aveiro.»


in SIMÕES, António Augusto da Costa (1885) «A refutação da “Carta” do r. Dr. Lourenço d´Almeida Azevedo: a carne d´Aveiro: 2º appenso ao folheto “As prepotencias de Coimbra”»
Coimbra: Impr. Litteraria. Pag. 247 a 248.


N.B.: António Augusto da Costa Simões (1819-1903) foi director do Hospital da Universidade de Coimbra.

(2) balázios

sábado, dezembro 09, 2006

Sociologia*História*Portugal*

REIS (Mário Simões dos). — A VADIAGEM E A MENDICIDADE EM PORTUGAL.
1940. Lisboa. Imprensa Libanio da Silva. 17x23,5 cm. 780-IV págs. E.

“Estudo preventivo e repressivo, etiológico, sociológico, psicopatológico, político e jurídico, fundado em dados estatísticos oficiais, muitos inéditos, e elaborado por incumbência do Ministério da Justiça e dos Cultos e do Instituto de Criminologia de Lisboa” Encadernação com lombada e cantos em pele.
150,00 €

(6) balázios

domingo, dezembro 03, 2006


SEM PALAVRAS...

(8) balázios