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segunda-feira, outubro 09, 2006


“Verifica-se indesmentível falta de respeito por estações arqueológicas de importância nacional, ou até peninsular, ou internacional. Se junto de um castro, como o de Santa Luzia, de Viana do Castelo, se constrói um grande hotel de categoria internacional, ou de ruínas romanas como as de Tróia (Setúbal), os terrenos são adquiridos por uma grande empresa urbanizadora, a arqueologia fica total e ignorantemente aniquilada. Não há que negar a evidência; de duas uma: ou estamos em presença de ignorantes poderosos e interesseiros, vivendo apenas o gozo do lucro material, ou temos de expor no galarim pretensos sábios, que de arqueologia nada de notável sabem fazer senão o trampolim de sua sabença cabotina, torneira aberta de algum magro rédito oficialmente auferido, sem a menor repercussão decente a favor dos créditos do ensino arqueológico e muito menos da consideração além fronteiras, a respeito da investigação arqueológica portuguesa.”

in VIANA, Abel (1962) Algumas noções elementares de arqueologia prática
Beja: [s.n.], pág. 201-202

Comments:
Apoiado! Vivam os dólmens e as pinturas rupestres!
 
escavar ou encavar eis a questão
 
Os ingleses teem a merecida fama de terem roubado muita arqueologia dos países que outrora dominaram. Mas teem o grande dom de perservar o que roubaram. Tal como Oscar Wild dizia que os portugueses não mereciam Sintra ", atrevo-me a dizer, sob pena de passar ao cadafalso, que os portugueses não merecem Portugal. Venham os Ingleses. cof cof
 
fresquinha!

Tenha vergonha (é favor ler isto em inglês, é qualquer coisa acabada em you...)
Preservar é para os museus e para a Corporacion Dermoestética.
 
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