terça-feira, fevereiro 21, 2006
“…para os mais jovens, que estão no mercado de trabalho, por vezes há bastante mais do que uma década, o emprego certo e seguro não passa de um sonho irrealizável. E a garantia de uma almofada do Estado quando mais tarde precisarem dela é um mito ainda mais distante. Falamos dos milhões de licenciados que acumulam mestrados e doutoramentos, estágios a seguir a estágios, em muitos casos não remunerados, ou empregos temporários e mal pagos tendo em conta a sua formação superior. São pessoas cujo presente instável só pode assegurar-lhes um futuro ainda mais incerto.”
in Editorial (Fernando Madrinha) do Courrier Internacional
“Em meados de Agosto, recebemos no jornal uma carta que anunciava o aparecimento de uma nova classe social.
Intitulada “Sou uma mil-eurista“, dizia designadamente: “O mil-eurista é um jovem diplomado, que sabe línguas estrangeiras, possui mestrados, doutoramentos, estágios de formação, e que não ganha mais de mil euros. Gasta mais de um terço do salário no aluguer. Não põe dinheiro de parte, não é proprietário, não tem carro nem filhos, vive um dia de cada vez... Às vezes é divertido, mas à força é cansativo…”
in Courrier Internacional
Comments:
Enviar um comentário