quarta-feira, janeiro 04, 2006
A CRISE ACABOU!
(QUAL CRISE ???)
O PIB vai crescer 0,8% em 2006 - O Banco de Portugal espera que o Produto Interno Bruto (PIB) português cresça 0,8% neste ano, podendo atingir o 1% em 2007.
Os dados confirmam as previsões de um incremento de 0,3% no PIB de 2005 e foram avançados esta quarta-feira pelo governador Vítor Constâncio na apresentação do Boletim Económico de Inverno do banco central, realizada em Lisboa.
A inflação de 2005 deve ficar nos 2,1%, esperando-se que em 2006 atinja os 2,6%.
Os dados confirmam as previsões de um incremento de 0,3% no PIB de 2005 e foram avançados esta quarta-feira pelo governador Vítor Constâncio na apresentação do Boletim Económico de Inverno do banco central, realizada em Lisboa.
A inflação de 2005 deve ficar nos 2,1%, esperando-se que em 2006 atinja os 2,6%.
Primeiro, deve ser difícil para quem aufere um vencimento superior a 20.000 € mensais (e muitas mordomias) como Sua Excelência o Senhor Governador do Banco de Portugal (e outros ...) ter a MESMA noção que o Ti Zé Povinho, das coisas simples do dia-a-dia como seja a subida dos passes de autocarro, os aumentos da água (16% !?), o aumento de 2 cêntimos em cada pão, e muitas outras subidas de preços chamadas de ajustes que ocorreram com a passagem para o ano novo;
É impossível a Suas Excelências entenderem os efeitos desses ajustes nas economias familiares da esmagadora maioria dos portugueses. É uma situação que Suas Excelências não têm capacidade para entender porque "só a viram na TEORIA" sem a terem EXPERIMENTADO, tal e qual como se um cirurgião houvesse a falar de cátedra acerca do sangue e dos bisturis tendo apenas visto fotos, esquemas e gráficos desses "objectos";
Segundo, é fácil fazer apelos à "contenção salarial" e a "aperta-cintos" para quem vive na abundância, assim como também é igualmente fácil e fica bem soltar um palavrão e dizer "deixa lá" quando damos uma martelada no dedo de quem nos segura no prego;
Terceiro, é preciso ter lata e descaramento que é dada por este estado de impunidade em que vivemos. Isto é, qualquer um diz os disparates que quer e pode com mais ou menos estantes de livros atrás das costas e bandeiras de Portugal e da União Europeia ao lado ... nada interessa realmente;
Quarto, acredite quem quiser, salve-se quem puder!
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