segunda-feira, dezembro 19, 2005
O URSO VERDE DO PARQUE VERDE JÁ ERA ...
Um ou vários vândalos filhos da puta resolveram pegar-lhe fogo.
E assim fizeram. E o urso ardeu.
Agora não há mais urso para ninguém.
Os Manos Metralhas preocupam-se com o ambiente, os pássaros, a co-incineração, a qualidade das águas, a conservação da natureza, a camada de ozono, a preservação dos habitats naturais e a sobrevivência dos animais selvagens, entre outras coisas.
Os Manos Metralhas são do mais politicamente correcto que há. Os Manos Metralhas bebem o chá com o mindinho alçado!
Dito isto, uma fonte do ICN (Instituto da Conservação da Natureza) que é a Entidade Competente para estas matérias de animais selvagens, informou os Metralhas acerca desta imolação ursina.
Muito embora o ICN seja um Organismo do Estado Português, dos mais imolados pelo Estado Português e seja também mais virtual do que outra coisa qualquer, isto é "não risca puto", e aínda esteja pejado de "carolas" e pessoal amador (pelos exemplos que tem dado como aquele do holocausto levado aos felinos de um cidadão particular açoreano(?) no tempo do Grande Theias ex-Ministro do Ambiente - também ele um carola amador (por onde andará esta figura???), um delator do ICN prontificou-se a informar que a perda deste Urso não compromete a presença da espécie em Coimbra uma vez que na Universidade ela está quantitativamente bem representada e com uma população estabilizada no corpo docente, bem como no discente.
Muito embora a qualidade do urso universitário esteja pela hora da morte, tentámos falar com um urso universitário que nos disse "estou bués da marado com esta cena do urso queimado e quê, man, isto não se faz."
É uma cena-má, digo eu.
Comments:
Convém não chamar canalhas aos vândalos filhos da puta porque eles podem-se ofender e desatar a espalhar canalhices por todo o Japão-sous-Bois.
Além do mais sabemos que a culpa é da sociedade!
Além do mais sabemos que a culpa é da sociedade!
a culpa é da sociedade e não só. por vezes, é dos metais que certos indivíduos transportam nas patitas que ganham ferrugem com o passar do tempo. ora, esses óxidos passam para o sangue e daí ao encéfalo e ao lóbulo das más acções.
por isso, a culpa também é dos médicos.
por isso, a culpa também é dos médicos.
E a Fosforeira?
Porque é que se vende fósforos a menores? Não há legislação sobre isso sendo e depois acontecem os incidentes com os consequentes incêndios em casas, pinhais, lareiras e agora ursos de relva.
A culpa é também da Fosforeira Portuguesa!
Porque é que se vende fósforos a menores? Não há legislação sobre isso sendo e depois acontecem os incidentes com os consequentes incêndios em casas, pinhais, lareiras e agora ursos de relva.
A culpa é também da Fosforeira Portuguesa!
Por outro lado, se bem me lembro, este urso esteve muito tempo na Universidade, no âmbito de uma exposição de ciência, nos claustros dos antigos HUC.
Ora aqui está uma moral confuciana (ou confusiana):
quando os ursos abandonam a universidade estão sujeitos a queimarem-se...
Ora aqui está uma moral confuciana (ou confusiana):
quando os ursos abandonam a universidade estão sujeitos a queimarem-se...
Donde a culpa, em última análise, poderá muito bem ser atribuido ao próprio urso!
Porquê? Porque estava lá. Se lá não estivesse, duvido que alguém lhe tivesse botado fogo.
Donde o vândalo filho da puta (atenção não chamei canalha a ninguém) mais não é do que uma vítima. vítima da sociedade, vítima das substâncias metálicas, vítima dos professores(as), vítima da fosforeira e, em última análise, vítima do urso. E até vítima do verbo ESTAR (porque, provou-se, o urso ESTAVA lá).
Agoram digam-me lá se alguém tão vitimizado merece ser acusado.
De facto esta vitimização leva imperetrivelmente à exclusão.
e isto não é bom.
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Porquê? Porque estava lá. Se lá não estivesse, duvido que alguém lhe tivesse botado fogo.
Donde o vândalo filho da puta (atenção não chamei canalha a ninguém) mais não é do que uma vítima. vítima da sociedade, vítima das substâncias metálicas, vítima dos professores(as), vítima da fosforeira e, em última análise, vítima do urso. E até vítima do verbo ESTAR (porque, provou-se, o urso ESTAVA lá).
Agoram digam-me lá se alguém tão vitimizado merece ser acusado.
De facto esta vitimização leva imperetrivelmente à exclusão.
e isto não é bom.