sexta-feira, novembro 18, 2005
“Super Mário”
Carlos Esperança
Acho de um profundo mau gosto que você, por interposto berloque, associe o nome do candidato Mário Soares a um boneco animado de uma série de TV que agora é um popular jogo de PC. Só o revanchismo criptocomunista explica essa sua tendência para denegrir, consecutivamente, o direito à imagem de alguém.
Como é que os netos desse homem vão poder jogar o “Super Mário” na consola ou no PC sabendo que o seu herói – o avô – é confundido com um boneco que sofre tratos de polé, afronta perigos inimagináveis, luta contra vilões que o querem subjugar e ele – o boneco – a tudo faz frente, a sua fácies nunca muda quer seja nos bons como nos maus momentos, chega até a utilizar os seus instrumentos de trabalho de canalizador para solucionar os problemas que se lhe deparam.
Até porque o “Super Mário” – o boneco – apresenta-se sempre vestido com o tradicional fato-macaco, o fato de quem trabalha, de quem suja as mãos.
Você neste caso levou bem longe as inferências com que costuma brindar (em excesso) os incautos que procuram nestas paragens, não só um porto de feição onde possam fazer a aguada para continuarem a navegação na WWW, como também, algum bom-senso e bom-gosto.
Emende-se, emende-se, ainda vai a tempo!
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