quarta-feira, novembro 09, 2005
A PERGUNTA É PORQUÊ?
A RESPOSTA É WHY NOT!
Cavalos há que têm galopado tão deselegantemente pisando tudo na passagem, que ser cavalo anda pela hora da morte. E mais por baixo anda o status do cavalo de corrida. Alguns destes animais, se houvesse tradução para o seu relinchar, afirmariam que de corridas preferem os carapaus.
Entre relinchos, pinotes, muitos coices, e muita bosta para cima de todos, as corridas continuam.
Encontrei há tempos, assistindo a uma corrida, um verme espojado numa bosta a conjecturar acerca dos verdadeiros motivos pelos quais um cavalo sai a galope desenfreado numa corrida? Os vermes são seres muito peculiares e não devemos menosprezá-los.
Pode ser um cavalo qualquer, dizia ele, nem carece que seja "de corrida", dado que qualquer besta com uma escovadela dada, galopa que se desunha.
Qual o motivo?
Vejo alguns desses animais, a todo o galope, espumando pela boca e miando, a ver se passam por gatos. Vejo outras bestas que correm de patas para cima porque os doparam, outros vão a trote e são animais mais adequados para o toureio do que para a corrida veloz, mas lá vão determinados. Cada um à sua maneira corre como é mais hábil. Todos dão ao casco, se chega a hora.
Será o desportivismo que os move? Será a glória que os faz correr. Sem ser aquela glória que canta o hino dos travestis. Será um grande amor pelo jockey? Será o medo do seu chicote? Será o receio de uma transformação precoce em bife?
Será a música dos UHF?
O verme deu-me uma explicação simples: Correm porque todos os cavalos o fazem e é esse o seu desígnio.
É só isso? Nada mais?
Nada mais, e desapareceu mergulhando na bosta porque "estava farto de perguntas parvas".
Com toda a razão.
Fiquei por ali, a tirar bocados de merda da sola das botas com um pauzinho.
A corrida, entretanto acabou. Não ganhei nada nas apostas. Será que algum dia ganharei?
Com cavalos destes não nos governamos seja lá em que corrida for.
Mas vale mais perder por um pescoço que perder O pescoço.
Bardamerda.
Das perguntas ao verme aproveitam-se os pontos de interrogação. Com eles fabricam-se bons anzóis e pode ser que se pesque um peixe.
Um homem pode pescar um peixe com um verme que se alimentou de um rei, e comer esse peixe. (William Shakespere)
A RESPOSTA É WHY NOT!
Cavalos há que têm galopado tão deselegantemente pisando tudo na passagem, que ser cavalo anda pela hora da morte. E mais por baixo anda o status do cavalo de corrida. Alguns destes animais, se houvesse tradução para o seu relinchar, afirmariam que de corridas preferem os carapaus.
Entre relinchos, pinotes, muitos coices, e muita bosta para cima de todos, as corridas continuam.
Encontrei há tempos, assistindo a uma corrida, um verme espojado numa bosta a conjecturar acerca dos verdadeiros motivos pelos quais um cavalo sai a galope desenfreado numa corrida? Os vermes são seres muito peculiares e não devemos menosprezá-los.
Pode ser um cavalo qualquer, dizia ele, nem carece que seja "de corrida", dado que qualquer besta com uma escovadela dada, galopa que se desunha.
Qual o motivo?
Vejo alguns desses animais, a todo o galope, espumando pela boca e miando, a ver se passam por gatos. Vejo outras bestas que correm de patas para cima porque os doparam, outros vão a trote e são animais mais adequados para o toureio do que para a corrida veloz, mas lá vão determinados. Cada um à sua maneira corre como é mais hábil. Todos dão ao casco, se chega a hora.
Será o desportivismo que os move? Será a glória que os faz correr. Sem ser aquela glória que canta o hino dos travestis. Será um grande amor pelo jockey? Será o medo do seu chicote? Será o receio de uma transformação precoce em bife?
Será a música dos UHF?
O verme deu-me uma explicação simples: Correm porque todos os cavalos o fazem e é esse o seu desígnio.
É só isso? Nada mais?
Nada mais, e desapareceu mergulhando na bosta porque "estava farto de perguntas parvas".
Com toda a razão.
Fiquei por ali, a tirar bocados de merda da sola das botas com um pauzinho.
A corrida, entretanto acabou. Não ganhei nada nas apostas. Será que algum dia ganharei?
Com cavalos destes não nos governamos seja lá em que corrida for.
Mas vale mais perder por um pescoço que perder O pescoço.
Bardamerda.
Das perguntas ao verme aproveitam-se os pontos de interrogação. Com eles fabricam-se bons anzóis e pode ser que se pesque um peixe.
Um homem pode pescar um peixe com um verme que se alimentou de um rei, e comer esse peixe. (William Shakespere)
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