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segunda-feira, outubro 17, 2005

Vai Martim de Freitas
a caminho de Toledo.
Não vai triste nem vai ledo
vai apenas a pensar,
olhando as estrelas do céu,
que as chaves que o Rei lhe deu
do castelo de Coimbra
a ele as deve entregar.
Vai cumprir o seu dever,
porque para um alcaide-mor,
mesmo depois de morrer
O Rei é ainda Senhor.


António Arnaut (Pátria Memória Antiga)

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