quinta-feira, outubro 13, 2005
ESTUPIDAMENTE DIVAGAR
O estúpido pode nascer, viver e morrer estúpido.
Provavelmente conviverá a maior parte do seu tempo com estúpidos, com quem partilhará ideologias estúpidas, sonhos estúpidos e receios estúpidos.
Os estúpidos também sonham e também amam, e também são seres humanos. Se calhar são até os seres humanos, mais naturalmente humanos.
O estúpido, na maior parte das vezes, faz afirmações estúpidas e defende valores estúpidos, mas o contrário também sucede, o que atesta um grau de estupidez maior, que é partilhado por uma minoria significativa de estúpidos, muito estúpidos.
Quando por um qualquer motivo fortuito, o estúpido convive com um não estúpido, normalmente nada sucede ao estúpido. Já para o não estúpido, pelo contrário, há sempre uma perda qualquer. Ainda que o contacto seja ténue, superficial e fugaz, o não estúpido perde sempre, nem que seja o tempo que esteve exposto à estupidez.
Naturalmente, um dia o estúpido encontra outro estúpido(a) com quem constituirá um casal de estúpidos. Provavelmente, assim dita a vida, irão multiplicar-se em uma ou mais pequenas e estúpidas criaturas, e tenderão a ser uma estúpida família feliz. Quando tal não acontece, geralmente é por motivos estúpidos.
Ao crescerem, as pequenas criaturas revelarão a sua herança, ou exibirão mutações. Mas não há esperança ou cura possível para a estupidez. Quaisquer alterações no estado de estúpido, são muitíssimo raras, e quando acontecem, são devidas a mutações irreversíveis. Por esse motivo, não pode em boa verdade afirmar-se que ocorreu uma cura. A mutação deu origem como que a um renascer da pessoa. O que anteriormente era estúpido, não o sendo mais devido a mutação rara e ocasional, é um novo sujeito não estúpido que nada tem a ver com o anterior que foi. Um e outro não são o mesmo.
Este texto é um exemplo do exercício livre e voluntário da estupidez, e da sua partilha voluntária. Qualquer afirmação em contrário é estúpida.
O estúpido pode nascer, viver e morrer estúpido.
Provavelmente conviverá a maior parte do seu tempo com estúpidos, com quem partilhará ideologias estúpidas, sonhos estúpidos e receios estúpidos.
Os estúpidos também sonham e também amam, e também são seres humanos. Se calhar são até os seres humanos, mais naturalmente humanos.
O estúpido, na maior parte das vezes, faz afirmações estúpidas e defende valores estúpidos, mas o contrário também sucede, o que atesta um grau de estupidez maior, que é partilhado por uma minoria significativa de estúpidos, muito estúpidos.
Quando por um qualquer motivo fortuito, o estúpido convive com um não estúpido, normalmente nada sucede ao estúpido. Já para o não estúpido, pelo contrário, há sempre uma perda qualquer. Ainda que o contacto seja ténue, superficial e fugaz, o não estúpido perde sempre, nem que seja o tempo que esteve exposto à estupidez.
Naturalmente, um dia o estúpido encontra outro estúpido(a) com quem constituirá um casal de estúpidos. Provavelmente, assim dita a vida, irão multiplicar-se em uma ou mais pequenas e estúpidas criaturas, e tenderão a ser uma estúpida família feliz. Quando tal não acontece, geralmente é por motivos estúpidos.
Ao crescerem, as pequenas criaturas revelarão a sua herança, ou exibirão mutações. Mas não há esperança ou cura possível para a estupidez. Quaisquer alterações no estado de estúpido, são muitíssimo raras, e quando acontecem, são devidas a mutações irreversíveis. Por esse motivo, não pode em boa verdade afirmar-se que ocorreu uma cura. A mutação deu origem como que a um renascer da pessoa. O que anteriormente era estúpido, não o sendo mais devido a mutação rara e ocasional, é um novo sujeito não estúpido que nada tem a ver com o anterior que foi. Um e outro não são o mesmo.
Este texto é um exemplo do exercício livre e voluntário da estupidez, e da sua partilha voluntária. Qualquer afirmação em contrário é estúpida.
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