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quarta-feira, setembro 28, 2005

Uma posta que é um verdadeiro cozido... à portuguesa.
Senão vejamos os ingredientes que o chefe preparou para a estimada freguesia deste berloque poder deglutir.

Leva batatas «A greve é um direito inalienável» couve lombarda «para compensar a desproporção de forças que favorece, em regra, a entidade patronal.» e cenouras «naturalmente, uma arma de que os trabalhadores se servem».

Chouriço de sangue «Há, no entanto, na agitação social que grassa em Portugal» couve lombarda «órgão de soberania fazer greve» salpicão «que salpica de lama os juízes,» e a couve portuguesa «almirante Pinheiro de Azevedo».

Nabos «as classes que se destacam no anúncio do recurso à greve,» ossos de suã ou espinhaço «auferem rendimentos mais altos e gozam de regalias extras» orelheira e beiça (focinho) «período de aperto orçamental» e costelas (entrecosto) «a imensa maioria de trabalhadores com baixos rendimentos

Frango ou meia galinha «disparidade de remunerações praticadas pelo Estado»


E agora Carlos Esperança dá-nos (a receita para) o arroz

Arroz «a opacidade das regalias e a sua exorbitância» e pimenta «os beneficiários reagem» Cebola «divisão esquerda/direita» sal «sentido de solidariedade» azeite «os que estão no mundo do trabalho» dentes de alho «e aqueles que dele foram excluídos ou nem sequer a ele conseguem aceder


Um verdadeiro mestre da culinária nacional o Chefe Carlos Esperança.
Eu diria mesmo mais:
Mais!
Carlos Esperança está um verdadeiro especialista na “haut cousine” portuguesa. Já não é uma esperança mas sim uma certeza!
O seu berloque – Ponte Europa – habilita-se mesmo a ganha uma (ou mais) “estrelas” no Guia PS de Portugal.

O critico de culinária
José Quitério (homónimo)

A bem da nação

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