quarta-feira, agosto 31, 2005
De que é que falamos quando falamos de sensações?
«Sensação é aquela afeição da alma que nasce da comoção feita nos órgãos sensoriais.
Confundirão os filósofos sensualistas a sensação com a percepção (…). Eis aqui como as coisas se passam: 1º Recebem os órgãos sensórios a impressão ou contacto dos objectos exteriores; 2º comovem-se os órgãos sensórios com esta impressão ou contacto; 3º transmite-se ao cérebro esta comoção por meio dos nervos; 4º da comoção transmitida ao cérebro resulta um sentimento, e porque este sentimento vem dos sentidos chama-se sensação; 5º finalmente, a esta sensação segue-se a percepção do objecto.
(…) todos os três designam a impressão que os objectos fazem na alma, com a diferença que a percepção vai ao espírito (FILOSOFIA BARATA?) ; a sensação limita-se ao sentido (LEITORES) ; o sentimento vai ao coração ou o possui. (GARFANHO) »
in ROQUETE, J.I., O.F.M. (1885) Diccionario dos Sinónimos Poetico e de Epithetos da Lingua Portugueza
Paris: Typ. Guillard, Aillaud e Cla. Pág. 471
«Sensação é aquela afeição da alma que nasce da comoção feita nos órgãos sensoriais.
Confundirão os filósofos sensualistas a sensação com a percepção (…). Eis aqui como as coisas se passam: 1º Recebem os órgãos sensórios a impressão ou contacto dos objectos exteriores; 2º comovem-se os órgãos sensórios com esta impressão ou contacto; 3º transmite-se ao cérebro esta comoção por meio dos nervos; 4º da comoção transmitida ao cérebro resulta um sentimento, e porque este sentimento vem dos sentidos chama-se sensação; 5º finalmente, a esta sensação segue-se a percepção do objecto.
(…) todos os três designam a impressão que os objectos fazem na alma, com a diferença que a percepção vai ao espírito (FILOSOFIA BARATA?) ; a sensação limita-se ao sentido (LEITORES) ; o sentimento vai ao coração ou o possui. (GARFANHO) »
in ROQUETE, J.I., O.F.M. (1885) Diccionario dos Sinónimos Poetico e de Epithetos da Lingua Portugueza
Paris: Typ. Guillard, Aillaud e Cla. Pág. 471
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