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sábado, junho 04, 2005

«ALTERNE s.m., gíriaprática de aliciamento ao consumo de bebidas e por vezes à prostituição em bares e salas de diversão nocturna.»
in PRIBERAM

Em Portugal, é famoso o «relatório Porter» encomendado pelo Governo de Cavaco Silva sobre a competitividade da economia portuguesa. Michael Porter, professor honoris causa pela Universidade Técnica de Lisboa, seleccionou, na altura, como «clusters» representativos o automóvel, calçado, malhas e produtos de madeira (na indústria), o vinho (agricultura) e o turismo (serviços). Bragança é uma região periférica de Portugal com um grande peso ao nível económico do sector primário (agricultura), sendo muito incipiente o seu sector secundário (indústria). Tendo em conta o «relatório Porter», uma das alternativas válidas e consistentes é as forças vivas do distrito, secundadas pelas classe empresarial, iniciarem o fomento de um sector terciário forte (o dos serviços). É neste «cluster» que se insere o turismo, sendo que os serviços prestados por parte das alternantes na região bragançana e os dividendos daí retirados são factores importantes ao nível socioeconómicos, não só para a região, como também, para a economia do nosso país e mesmo do país meirmão.Chegados aqui, o indigente leitor já se interroga “mas a fêmea que trabalha no alterne não é comummente designada por alternadeira?” É, mas como não existe no dicionário aquela designação, parece-me que o termo correcto em português será a de alternante, no presente caso aquela que alterna no alterne. (isto é um trocadalho do cadilho!)

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