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sexta-feira, maio 21, 2004

A NOSSA FAMÍLIA ESTÁ CADA VEZ MAIOR!

(Safa! Desengane-se quem pensar que se pode confiar na família. Há que ter sempre um olho no burro e outro no cidadão com hábitos de nomadismo)

Nós Somos de Uma Família Muito Antiga, Cuja árvore genealógica possui Múltiplas Ramificações.
De vez em quando (por acaso muito frequentemente), descobrimos mais um Primo ou Prima Metralha Totalmente Inusitado (“por acaso já suspeitava há já algum tempo” costumamos comentar).

Apesar dos numerosos primos e tios e sobrinhos e demais graus de parentesco), é raro herdarmos qualquer coisita que se possa reduzir a patacos que seriam canalizados para diversos "investimentos diversos" (infelizmente diga-se do ponto de vista objectivo "de mercado", que não o sentimental).
O mais usual é recebermos a Fama que acrescentamos com gosto à Galeria Familiar dos Metralhas - Vastíssima Colecção de Maquinações, Roubos, Assaltos, Cambalachos, Cabalas, Negociatas, Conluios, Desvios, Furtos, e grande diversidade de Grandes e Pequenas Maldades Gerais.

Dada a importância do espólio, quando chegar a hora do nosso ajuste de contas com o tempo, Portugal contará com certeza com mais uma Fundação, Museu, Instituto … pelo menos. Nesses tachos, novas oportunidades de “negócios” se perfilarão para os Metralhas de Depois de amanhã (Amanhã temos esperança que os doutores em ciências descubram a cura para o esticar de pernil que mata mais que o Xeltox).

Por outro lado, existe a grande probabilidade de todo o espólio mencionado vir a ser Subtraído por algum dos Metralhinhas quando chegar o tempo deles. Ainda por cima com o exemplo que os “Velhos” lhes estão a dar e os costumes que se vão observando por aí.
No Nosso tempo de Benjamins éramos uns meninos, comparados com as feras de agora. Nós embora não o sentíssemos ainda fingiamos mostrar respeito. A malta de agora são descarados e não mostram respeito. O diabo dos putos.
“É uma questão geracional”, dizem para ai à desbunda.


Entretanto, está hoje difícil para a maioria dos Metralhas de ganhar a vida gamando honestamente como dantes, embora outras Maiorias o façam ad libitum e sem obedecer aos requisitos da sustentabilidade. Estão a matar o nosso negócio, é o que é.

As vítimas do costume estão falidas, e algumas até já ameaçam querer começar a roubar-nos a nós. Isto está mal. É imoral. É contra-natural. Não nos podem fazer isto a nós. Nós somos bandidos honestos e com certificados de aptidão passados. Na última posta pode até ser analisada a ultima declaração ao fisco feita pelos Manos Metralha.
Porque também nós somos como a mulher do César, ou o Camandro, como toda a gente.

“A pior coisa que pode acontecer a um homem (ou mulher) é roubar e não conseguir fugir” (Provérbio Klingon)





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