terça-feira, abril 13, 2004
8) Eça de Queirós. O PRIMO BASÍLIO (Primeira edição em 1878)
Inspirada na obra de Flaubert, Madame Bovary, (ver resumo já publicado) retracta a burguesia lisboeta em toda a sua banalidade, apresentando-nos um triângulo amoroso constituído pelos vértices: a tola Luisa; o marido desta, o medíocre engenheiro Jorge; e o primo pelo qual Luisa fora apaixonada na sua adolescência, de nome Basílio. Este, apercebendo-se que a sua prima estava só (em todos os sentidos) decide conquistá-la, colocando em prática o velho provérbio “quanto mais prima, mais se lhe arrima”. Para tal conta com o facto de Luisa ser uma seguidora dos ditames da moda, nomeadamente dos que provinham de Paris de França, e o que estava em voga era as mulheres terem um amante.
Basílio consegue assim endrominar a prima arrastando-a para o ninho do amor baptizado de Paraíso, local dos encontros amorosos. Mas a criada Juliana que tinha ambição de ser o primeiro prato da refeição, descobre uma carta amorosa do casal e passa a chantagear a patroa.
Basílio que não gostava de sopa deixa Lisboa e Luisa (por esta ordem), a prima incapaz de arranjar dinheiro para pagar o silêncio da criada acaba por servir de escrava a Juliana (será que Eça aflora aqui uma amizade lilás?).
O corno manso, digo, o engenheiro Jorge acaba por retorna ao lar conjugal, Luisa, ajudada pelo amigo Sebastião, um pobre e servil rapaz (é muita coisa junta), acaba por recuperar a carta incriminadora. Mas abalada, morre sem saber que Jorge descobrira tudo e a perdoara.
De volta a Lisboa, Basílio, ao saber da morte da prima, lamenta não ter trazido a sua amante parisiense para alegrar a pasmaceira.
Eça de Queirós cria uma obra em que não existe uma personagem heróica, todos são movidos por interesses mesquinhos e guiados pelas aparências, uma verdadeira telenovela da TVI.
Inspirada na obra de Flaubert, Madame Bovary, (ver resumo já publicado) retracta a burguesia lisboeta em toda a sua banalidade, apresentando-nos um triângulo amoroso constituído pelos vértices: a tola Luisa; o marido desta, o medíocre engenheiro Jorge; e o primo pelo qual Luisa fora apaixonada na sua adolescência, de nome Basílio. Este, apercebendo-se que a sua prima estava só (em todos os sentidos) decide conquistá-la, colocando em prática o velho provérbio “quanto mais prima, mais se lhe arrima”. Para tal conta com o facto de Luisa ser uma seguidora dos ditames da moda, nomeadamente dos que provinham de Paris de França, e o que estava em voga era as mulheres terem um amante.
Basílio consegue assim endrominar a prima arrastando-a para o ninho do amor baptizado de Paraíso, local dos encontros amorosos. Mas a criada Juliana que tinha ambição de ser o primeiro prato da refeição, descobre uma carta amorosa do casal e passa a chantagear a patroa.
Basílio que não gostava de sopa deixa Lisboa e Luisa (por esta ordem), a prima incapaz de arranjar dinheiro para pagar o silêncio da criada acaba por servir de escrava a Juliana (será que Eça aflora aqui uma amizade lilás?).
O corno manso, digo, o engenheiro Jorge acaba por retorna ao lar conjugal, Luisa, ajudada pelo amigo Sebastião, um pobre e servil rapaz (é muita coisa junta), acaba por recuperar a carta incriminadora. Mas abalada, morre sem saber que Jorge descobrira tudo e a perdoara.
De volta a Lisboa, Basílio, ao saber da morte da prima, lamenta não ter trazido a sua amante parisiense para alegrar a pasmaceira.
Eça de Queirós cria uma obra em que não existe uma personagem heróica, todos são movidos por interesses mesquinhos e guiados pelas aparências, uma verdadeira telenovela da TVI.
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