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segunda-feira, janeiro 05, 2004

COR RECÇÃO
(na posta anterior)


O linque não está extinto em Portugal.
Quem está extinto é o Lince (Lince ibérico - Lynx pardinus).
Até que se prove o contrário, ninguém põe os olhos em cima de um destes mamí­feros há já uns anitos.
Apesar disso, uns cromos universitários de Lisboa ou Coimbra afirmam que o ADN ou DNA (para os mais americanizados, tipo eu) que recolheram de umas cagadas apanhadas algures lhe pertence (ao Lí­nce), dai que, segundo estes apanha-poias (biólogos) ele (o Lince) não está extinto.
Mas só eles sabem onde vive esse Lince autor da tal cagada e não divulgam o saite (pssst ... é secreto!).

Sabemos todos, porém, que será algures na serra da Malcata ou de Monchique ou de Espinhaço de Cãoo ou do Caldeirão que são os sítios por onde andou(a?) este bicharoco.
O que já nos dá umas pistas ...

O ICN (Instituto da Conservação da Natureza) que é quem deveria saber coisas dos Linces e outros animais selvagens em perigo da nossa fauna não tem conhecimento de provas de que o Lince ainda esteja entre nós.
Mas, por outro lado, e sabendo-se das habilitações e da habilidade que certo povo do ICN tem para lidar com animais destes, ainda bem que não sabem nada de nada, se não queriam logo salvar o Lince e aí sim, poder-se-ia assistir pela TV à extinção do animal (CREDO!!! "A morte dos Leões", por incompetência do ICN foi, para mim, o Pior Momento Televisivo Português de 2003, pior que a Novela da Casa Pia).

Ha!, é verdade, e por falar em incompetência, já me esquecia que estão congeladas há uma data de anos as admissões de funcionários (com as habilitações adequadas) em certos sectores da "função pública", concretamente no Ministério do Ambiente (actualmente diz-se M. Das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente).
"Lourenço Marques
Hoje é Maputo."



Só quando trovejar a sério é que rezaremos a Santa Bárbara.






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