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terça-feira, dezembro 23, 2003

GRANDES METRALHAS DO PASSADO (QUASE) FAMOSOS


Descobrimos num baú que o Mondego (o rafeiro, não o Rio) desenterrou na Cozinha (Regional Portuguesa), uns papeis antigos e muito ratados que ainda assim deram para perceber um pouco acerca do Doutor Fraústo Metralha, um dos nossos Antepassados Familiares mais Ilustres e Injustamente Olvidados.
Cito:
"Acerca da arte (ou ciência) de colocar grandes garrafas de vidro dentro de miniaturas de barcos feitas com fósforos, e vice-versa, afirmou que é uma ciência (ou arte) da qual ninguém sabe verdadeiramente o que é. Por isso também ninguém sabe o que deixa de ser. Enquanto sendo (arte) e não sendo (ciência), nada mais é do que apenas ciência (ou arte)".No tempo em que proferiu tais afirmações, elas foram muito divulgadas e comentadas (e não havia a net nem a belogosfera, naquela época).
Recebeu um prémio em dinheiro e uma comenda. Tempos depois, embalado que estava pelo Sucesso, bateu um recorde (distrital) na modalidade do Triplo Salto. Passou uns tempos em França a festejar, de onde regressou siflítico, naturalmente.
Dedicou-se depois e com Afínco, à Investigação Científica e Afins. Proferiu muitas palestras em Portugal e no Estrangeiro, sobretudo em África que naquele tempo ainda não era do Estrangeiro.
Depois foi preso por desvio de fundos da Instituição de Ensino onde tinha Cadeira, como é da Tradição.
Morreu em consequência da queda "Confuciana" dada dos Altos Muros Prisionais segundo uns e/ou segundo outros por se ter despenhado quando se aproximou demasiado do Sol, o que como (hoje em dia) se sabe, faz derreter a cera das asas. Afinal, ao serviço das Ciências Experimentais até ao fim.





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