<$BlogRSDUrl$>

quinta-feira, novembro 06, 2003

É sabido que quando há tempestade no mar as gaivotas ficam em terra. Foi o que sucedeu anteontem à tarde. Por chover tanto dentro das barracas, as aves raras só encontraram o seco no tasco da dona “Criólina”.
Os Manos Metralhas lá estiveram, pois está claro, em honrosa representação familiar.
Porque toda a aguardente transforma o homem num animal, para além do meio litro, a
páginas tantas, levantou-se um pé de vento do tipo faroeste que foi um fartar vilanagem de cadeirada e morteirada. Até me vêm as lágrimas aos olhos da alegria que todos compartilhámos.
Todos excepto o Fuscas que pelo facto de ter rapado das mesmas, levou tamanho foguete nas ventas que saiu em voo pela janela indo estatelar-se na rua juntamente com grande vidraria. Quando se tentou levantar parecia um repuxo.
Por causa deste acidente de trabalho, levámo-lo ao Hospital onde foi salvo por um enfermeiro do tipo híbrido entre o sádico e o alfaiate.
Bem, o gajo deu-lhe tantos pontos que o gangue, no regresso a casa, tentou convencer um tipo da estação de serviço a trocar o Fuscas por uma lavagem automática à furgoneta.


Comments: Enviar um comentário