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sábado, novembro 08, 2003

Protesto

Já não bastava o hábito largamente difundido de mijar e escarrar por aí livremente sem qualquer tipo de constrangimentos, agora e cada vez mais também temos os passeios das cidades convertidos em chiqueiro! Está tudo barrado a merda que até dá dó.
Tornou-se moda toda a gente das cidades ter um cão (grande preto, mau e com língua comprida de preferência) a enfeitar as varandas e as marquises. As donas, muito satisfeitas com as performances caseiras dos animais, só saem à rua com os bóbis uma vez por dia para o arreda que lá vai disto. Nessas ocasiões, a canzoada caga quando e onde bem lhe apetece. Foram raras as vezes que vi um saco na mão de alguém para acartar os dejectos ao contentor mais próximo. E as minas para ali ficam a secar à espera de se agarrarem ao pé da próxima vítima distraída.
A última vez que assisti a um destes actos repugnantes, disse ao dono (que era um daqueles tótós com aspecto de quem deu um Béu béu à Esposa pelos anos em vez da devida assistência):
- “Olhe que caiu uma peça ao animal. Se calhar é melhor levá-la que pode fazer falta mais tarde”.
E não é que o grande sabujo ainda me insultou!!??
Como é que pode ser uma coisa destas?
Um tipo tem que andar aos ziguezague para evitar pisar a merda e deve achar que isso é normal.
Já deve faltar pouco para se ensinar na Geografia que a parte de trás das árvores é onde se larga o pombo e alça a perna.



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