segunda-feira, novembro 03, 2003
" PINGUINS TRÊS
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Quando é Primavera no hemisfério norte, no hemisfério austral termina o Verão e principia o Outono. Os dias encurtam, a temperatura desce...
No extremo Sul, na Antárctida, os nevões tornam-se frequentes e vastas superfícies de mar cobrem-se de gelo.
As aves que ali fizeram criação e passaram o Verão a encher o papo, com peixe sobretudo, iniciam as suas migrações para Norte.
No meio deste movimento geral, há uma espécie de aves que viaja em direcção ao Sul gelado de onde todos fogem, com rumo aparentemente errado: é o pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri), com seu peitilho amarelo e “orelhas” dourado-alaranjadas, a maior de todas as espécies de pinguim.
A sua movimentação para o sul é devida ao facto destes pinguins se juntarem e incubarem o seu único ovo durante os meses de Inverno.
Nas colónias de criação reúnem-se em grupos que avançam em colunas, mais e mais para o interior dos gelos. Os diversos grupos vão chegando à colónia desde finais de Março a princípios de Abril.
Entre Março e Junho a fêmea põe um único ovo e logo o macho o coloca sobre os seus pés, cobrindo-o com uma prega de pele do seu ventre. A fêmea separa-se depois do seu companheiro e junta-se a outras fêmeas que, pouco a pouco abandonam a colónia e regressam ao mar.
O regresso às águas profundas do mar é muito mais prolongado, pois o Outono terminou e o mar está agora a muito maior distância, em direcção ao Norte.
Com o típico andar desengonçado ou deslizando sobre o ventre (nas descidas), as fêmeas empreendem a caminhada, ficando os machos incumbidos da pesada tarefa da incubação que se prolonga por dois meses.
Durante esse período, o desgraçado macho nada come, suporta temperaturas de -40ºC e ventos fortíssimos (até 145 Km/Hora)que se abatem sobre a colónia.
Os pinguins-imperadores estão muito bem adaptados a estas condições ambientais. Quando faz sol, movem-se com muito cuidado, mudando o ovo de pé para pé a cada passo que dão, apanham sol e acamam as penas."
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Quando é Primavera no hemisfério norte, no hemisfério austral termina o Verão e principia o Outono. Os dias encurtam, a temperatura desce...
No extremo Sul, na Antárctida, os nevões tornam-se frequentes e vastas superfícies de mar cobrem-se de gelo.
As aves que ali fizeram criação e passaram o Verão a encher o papo, com peixe sobretudo, iniciam as suas migrações para Norte.
No meio deste movimento geral, há uma espécie de aves que viaja em direcção ao Sul gelado de onde todos fogem, com rumo aparentemente errado: é o pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri), com seu peitilho amarelo e “orelhas” dourado-alaranjadas, a maior de todas as espécies de pinguim.
A sua movimentação para o sul é devida ao facto destes pinguins se juntarem e incubarem o seu único ovo durante os meses de Inverno.
Nas colónias de criação reúnem-se em grupos que avançam em colunas, mais e mais para o interior dos gelos. Os diversos grupos vão chegando à colónia desde finais de Março a princípios de Abril.
Entre Março e Junho a fêmea põe um único ovo e logo o macho o coloca sobre os seus pés, cobrindo-o com uma prega de pele do seu ventre. A fêmea separa-se depois do seu companheiro e junta-se a outras fêmeas que, pouco a pouco abandonam a colónia e regressam ao mar.
O regresso às águas profundas do mar é muito mais prolongado, pois o Outono terminou e o mar está agora a muito maior distância, em direcção ao Norte.
Com o típico andar desengonçado ou deslizando sobre o ventre (nas descidas), as fêmeas empreendem a caminhada, ficando os machos incumbidos da pesada tarefa da incubação que se prolonga por dois meses.
Durante esse período, o desgraçado macho nada come, suporta temperaturas de -40ºC e ventos fortíssimos (até 145 Km/Hora)que se abatem sobre a colónia.
Os pinguins-imperadores estão muito bem adaptados a estas condições ambientais. Quando faz sol, movem-se com muito cuidado, mudando o ovo de pé para pé a cada passo que dão, apanham sol e acamam as penas."
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