segunda-feira, novembro 03, 2003
"PINGUINS DOIS
...
Logo que a fêmea-pinguim põe os ovos, deixa-os ao cuidado do macho e parte em direcção ao mar para se alimentar.
A sua ausência pode demorar duas ou três semanas, enquanto o macho perde peso à razão de 1 a 1,5 Kg diários. Desta maneira, se o as temperaturas forem muito baixas, e a viagem de regresso ao mar se tornar longa, a fêmea ao regressar ao ninho, pode descobrir que o macho não suportou o jejum e as agruras do frio e abandonou o ninho, e que predadores comeram os seus ricos ovos.
Se o clima é favorável (temperatura mais elevada), o gelo funde e a viagem de retorno às águas fundas do mar fica mais curta. Deste modo o jejum do macho é mais breve.
Cada membro do casal de pinguins terá de passar, de uma maneira ou de outra, um longo tempo afastado da água. Durante esse tempo, os pinguins sobrevivem graças à gordura acumulada durante a época anterior à nidificação.
Quando nascem as crias, o alimento é abundante e os pais pescam sem cessar para se alimentarem e engordarem o suficiente, antes que comece a muda da pena, e um novo período de jejum.
Devido a estas circunstâncias, os filhotes de pinguim ficam, por vezes, abandonados à sua sorte.
Os que se atrasam no começo da criação por não encontrarem o par adequado, têm o desenvolvimento dos filhotes atrasado em meados de Fevereiro (ainda não têm penas e não podem sobreviver por si próprios). Se os pais continuarem a alimentá-los, esse esforço fará com que os pais cheguem ao início das mudas fracos e debilitados. A sobrevivência torna-se impossível nestas condições. Quando estes atrasos na procriação acontecem, normalmente abandonam a ninhada, deixando-a morrer de fome e pescam para si próprios.
Ao contrário da maioria das aves, os pinguins perdem todas as penas. Sobrevivem sem se alimentar até ficarem de novo cobertos de novas penas."
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Logo que a fêmea-pinguim põe os ovos, deixa-os ao cuidado do macho e parte em direcção ao mar para se alimentar.
A sua ausência pode demorar duas ou três semanas, enquanto o macho perde peso à razão de 1 a 1,5 Kg diários. Desta maneira, se o as temperaturas forem muito baixas, e a viagem de regresso ao mar se tornar longa, a fêmea ao regressar ao ninho, pode descobrir que o macho não suportou o jejum e as agruras do frio e abandonou o ninho, e que predadores comeram os seus ricos ovos.
Se o clima é favorável (temperatura mais elevada), o gelo funde e a viagem de retorno às águas fundas do mar fica mais curta. Deste modo o jejum do macho é mais breve.
Cada membro do casal de pinguins terá de passar, de uma maneira ou de outra, um longo tempo afastado da água. Durante esse tempo, os pinguins sobrevivem graças à gordura acumulada durante a época anterior à nidificação.
Quando nascem as crias, o alimento é abundante e os pais pescam sem cessar para se alimentarem e engordarem o suficiente, antes que comece a muda da pena, e um novo período de jejum.
Devido a estas circunstâncias, os filhotes de pinguim ficam, por vezes, abandonados à sua sorte.
Os que se atrasam no começo da criação por não encontrarem o par adequado, têm o desenvolvimento dos filhotes atrasado em meados de Fevereiro (ainda não têm penas e não podem sobreviver por si próprios). Se os pais continuarem a alimentá-los, esse esforço fará com que os pais cheguem ao início das mudas fracos e debilitados. A sobrevivência torna-se impossível nestas condições. Quando estes atrasos na procriação acontecem, normalmente abandonam a ninhada, deixando-a morrer de fome e pescam para si próprios.
Ao contrário da maioria das aves, os pinguins perdem todas as penas. Sobrevivem sem se alimentar até ficarem de novo cobertos de novas penas."
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