segunda-feira, novembro 03, 2003
Mano: Li o que tinha que ser lido.
Desculpa os carôlos e bélinhas que te dei quando adormecias ... Estas informações podem um dia vir a revelar-se vitais.
Tinha este livro, a Fa na a calçar a estante das garrafas, e ainda me recordo que o gamei em segunda mão por causa do título. Afinal, o título era publicidade enganosa pois só dava bicharada exótica.
Um dia destes leio mais um pouco acerca dos jacarés, essas outras aves de vôo tão rasante.
"PINGUINS QUATRO
Quando faz mau tempo, os pinguins juntam-se o mais que podem, permanecendo imóveis e adormecidos durante dias, enquanto as borrascas do mais inóspito continente do planeta desabam sobre as suas cabeças. Estas formações durante o mau tempo, minimiza a perda de calor economizando reservas energéticas. Durante esta época, a temperatura corporal dos imperadores, desce ligeiramente, contribuindo para tornar mais lenta a perda de calor. Além disso, ocorre o revezamento nas posições exteriores da formação que gira lentamente sobre o centro como um disco vivo, na direcção do furacão, de forma a voltarem o dorso para o vento.
Enquanto os machos gozam, na borrasca, as delícias da paternidade e do são convívio entre os seus camaradas, as fêmeas, de férias no mar, pescam junto dos gelos e conspiram umas contra as outras como fazem todas as fêmeas, indiferentes ao facto do gelo retroceder à medida que o Inverno chega ao fim.
Quase dois meses após a partida, retornam à colónia, gritando em busca do companheiro. Após breve encontro, os machos entregam-lhes os ovos e partem para o mar em busca de alimento.
Por vezes as fêmeas atrasam-se ou não voltam (caçadas pelas focas, ou outro acidente). Por vezes o atraso é suficiente para o filhote nascer e o macho se ver forçado a alimentá-lo sem dele se separar, pois de outra forma morreria de frio no gelo. A adaptação do pinguim-imperador a este ambiente tão inóspito é tal, que depois de um jejum de três meses, o macho é capaz de regurgitar um pouco de alimento que permite ao filho sobreviver durante alguns dias, aumentando o prazo para o regresso da fêmea. Normalmente, contudo, a fêmea volta a tempo de realizar a ultima parte da incubação e é ela quem regurgita alimentos para manter a cria.
Os primeiros meses do jovem pinguim imperador é passado dos pés da mãe para os do seu querido pai e vice versa, enquanto um deles vai pescar. Desta vez o mar está perto pois o gelo já quase que desapareceu.
Em Julho ou Agosto, o jovem abandona os pés dos progenitores e vai à sua vidinha."
(FIM)
Desculpa os carôlos e bélinhas que te dei quando adormecias ... Estas informações podem um dia vir a revelar-se vitais.
Tinha este livro, a Fa na a calçar a estante das garrafas, e ainda me recordo que o gamei em segunda mão por causa do título. Afinal, o título era publicidade enganosa pois só dava bicharada exótica.
Um dia destes leio mais um pouco acerca dos jacarés, essas outras aves de vôo tão rasante.
"PINGUINS QUATRO
Quando faz mau tempo, os pinguins juntam-se o mais que podem, permanecendo imóveis e adormecidos durante dias, enquanto as borrascas do mais inóspito continente do planeta desabam sobre as suas cabeças. Estas formações durante o mau tempo, minimiza a perda de calor economizando reservas energéticas. Durante esta época, a temperatura corporal dos imperadores, desce ligeiramente, contribuindo para tornar mais lenta a perda de calor. Além disso, ocorre o revezamento nas posições exteriores da formação que gira lentamente sobre o centro como um disco vivo, na direcção do furacão, de forma a voltarem o dorso para o vento.
Enquanto os machos gozam, na borrasca, as delícias da paternidade e do são convívio entre os seus camaradas, as fêmeas, de férias no mar, pescam junto dos gelos e conspiram umas contra as outras como fazem todas as fêmeas, indiferentes ao facto do gelo retroceder à medida que o Inverno chega ao fim.
Quase dois meses após a partida, retornam à colónia, gritando em busca do companheiro. Após breve encontro, os machos entregam-lhes os ovos e partem para o mar em busca de alimento.
Por vezes as fêmeas atrasam-se ou não voltam (caçadas pelas focas, ou outro acidente). Por vezes o atraso é suficiente para o filhote nascer e o macho se ver forçado a alimentá-lo sem dele se separar, pois de outra forma morreria de frio no gelo. A adaptação do pinguim-imperador a este ambiente tão inóspito é tal, que depois de um jejum de três meses, o macho é capaz de regurgitar um pouco de alimento que permite ao filho sobreviver durante alguns dias, aumentando o prazo para o regresso da fêmea. Normalmente, contudo, a fêmea volta a tempo de realizar a ultima parte da incubação e é ela quem regurgita alimentos para manter a cria.
Os primeiros meses do jovem pinguim imperador é passado dos pés da mãe para os do seu querido pai e vice versa, enquanto um deles vai pescar. Desta vez o mar está perto pois o gelo já quase que desapareceu.
Em Julho ou Agosto, o jovem abandona os pés dos progenitores e vai à sua vidinha."
(FIM)
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