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sábado, novembro 01, 2003

"Diário do bandido - dia dos finados ou de todos os santos.
(relato quase verídico de um feriado)


"Cavalgámos toda a noite debaixo de chuva intensa".

Às cinco da matina parámos.
Aliviaram-se águas comemorativas pela chegada a um carvalhal, no Cabeção, em Mora, no Alentejo.
Abriu-se uma garrafa de tinto e trincaram-se pastelões, panados, pão e tinto. Repetiu-se.
Dormir ou não dormir? Quem tem sono em dia de caça?
Abriu-se outra garrafa de tinto e trincou-se o que sobrou dos pastelões, panados, pão e tinto. Abriram-se mais tintos e repetiu-se.
A chuva parou e e ela não voltou e dissiparam-se as núvens.
"O dia que aí vem ameaça ser de bom tempo".
A passarada piou e o dia acordou.
Esperou-se
Esperou-se
Esperou-se
"Aí vem um bando de um milhão de torcazes"
Fogachada Fogachada recarregar Fogachada Fogachada recarregar Fogachada Fogachada recarregar Fogachada Fogachada recarregar Fogachada Fogachada
recarregar ... acabaram-se as munições.
Nem um pinto...
Por sorte o Anão Anormal que andava para ali a abanar o rabo foi atingido na orelha boa. Não se poderá dizer que não se cobrou nenhuma peça e agora ficará mais simétrico, o diacho do animal.
Foi um sucesso .

Regressou-se ao esconderijo.
Ligou-se o computador (gamado)
Está-se a escrever isto.


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