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quinta-feira, outubro 30, 2003

A verdade sobre C.Orno Manso
ou a História de um mentecapto cleptomaníaco compulsivo


«Só a verdade liberta» Vitelina Orno Manso
«Libertem o Willy» Michael Jackson - "Will you be there"


C.Orno Manso (adiante designado por C.O.M.) é o primeiro de uma fratria de dois elementos, estando integrado actualmente em agregado próprio, constituído pela sua cônjuge (não por muito tempo) e três filhos, não contando com os que se encontram na Casa do Gaiato (dois e meio, visto este último ser anão) fruto dos seus relacionamentos amorosos (leia-se sexuais) nas constantes saídas nocturnas empreendidas para comprar tabaco.
Segundo nos referiu a sua progenitora (D. Vitelina Orno Manso), C.O.M., desde tenra idade revelou-se uma criança difícil, pouco receptiva à imposição das normas educacionais. Ainda de acordo com a mesma fonte, a sua inadaptação comportamental ter-se-á tornado mais problemática a partir dos seis anos, idade em que iniciou o seu percurso escolar, desde sempre integrado em turmas do ensino recorrente, onde registou um elevado absentismo devido aos múltiplos afazeres que já o caracterizavam. É de salientar, que os Conselhos Executivos, dos estabelecimentos de ensino por onde passou, sempre tiverem muito trabalho com C.O.M., devido a insubordinações várias e uma apetência conatural (não, não é nada disso que estão a pensar) para os furtos, nomeadamente de: material escolar, roupa interior unissexo, leite escolar, paus de giz, etc., etc.. Em suma, bens em espécie e/ou numerário.
Era tal a competência na função, que a primeira alcunha porque ficou conhecido era a de “ave de rapina”, ou como dizia C.O.M. «deixa os poisar».

(para continuar, qualquer dia)


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