terça-feira, outubro 28, 2003
Episódio de um ladrão gay
Joaquim Pilouro, mais conhecido no meio como Joaquim “dentes de marfim”, é um homem de meia idade, seco de carnes, cabeleira farta e negra (com ajuda do restaurador Olex), nariz encurvado e olhar tipo borrego-que-vai-para-o-matadouro.
Caracterizada a personagem, vamos agora colocá-la no local do crime.
Trata-se de uma loja, igual a tantas que existem por aí, que se dedica à venda de jornais e revistas, a que se junta toda uma panóplia de bugigangas próprias de um quiosque de vão de escada.
O nosso homem (salvo seja) por volta das quatro da madrugada, começou a rondar a porta do objectivo, apalpando o terreno onde iria semear o furto (parágrafo, sem dúvida, de fino recorte literário).
Quando achou que não havia mouro na costa (ou seja, o Sr. Mouro, guarda nocturno da zona) resolveu puxar do pé-de-cabra, ferramenta indispensável para arrombar embudes chineses, tendo com um forte safanão, estropiado e arrancado o último garante da inacessibilidade da loja.
Finalmente entrou, ajeitando a melena com a dextra, com a sinistra, acendeu a sua lanterna, esquadrinhando o espaço na procura dos objectos que o tinham trazido ali. Passou pelos jornais, revistas, brindes variados, livros, etc., etc., acabando por se deter junto ao balcão, onde finalmente encontrou a razão do seu laborioso trabalho nocturno.
Não, não era a caixa registadora, até porque aquela estava vazia, mas sim uma caixa de papelão cheia de pilhas tipo C, as ideais para o seu dildo, que jazia inerte devido à falta de energia e a quem o Sr. Joaquim queria dar vida.
Joaquim Pilouro, mais conhecido no meio como Joaquim “dentes de marfim”, é um homem de meia idade, seco de carnes, cabeleira farta e negra (com ajuda do restaurador Olex), nariz encurvado e olhar tipo borrego-que-vai-para-o-matadouro.
Caracterizada a personagem, vamos agora colocá-la no local do crime.
Trata-se de uma loja, igual a tantas que existem por aí, que se dedica à venda de jornais e revistas, a que se junta toda uma panóplia de bugigangas próprias de um quiosque de vão de escada.
O nosso homem (salvo seja) por volta das quatro da madrugada, começou a rondar a porta do objectivo, apalpando o terreno onde iria semear o furto (parágrafo, sem dúvida, de fino recorte literário).
Quando achou que não havia mouro na costa (ou seja, o Sr. Mouro, guarda nocturno da zona) resolveu puxar do pé-de-cabra, ferramenta indispensável para arrombar embudes chineses, tendo com um forte safanão, estropiado e arrancado o último garante da inacessibilidade da loja.
Finalmente entrou, ajeitando a melena com a dextra, com a sinistra, acendeu a sua lanterna, esquadrinhando o espaço na procura dos objectos que o tinham trazido ali. Passou pelos jornais, revistas, brindes variados, livros, etc., etc., acabando por se deter junto ao balcão, onde finalmente encontrou a razão do seu laborioso trabalho nocturno.
Não, não era a caixa registadora, até porque aquela estava vazia, mas sim uma caixa de papelão cheia de pilhas tipo C, as ideais para o seu dildo, que jazia inerte devido à falta de energia e a quem o Sr. Joaquim queria dar vida.
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