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segunda-feira, outubro 27, 2003

CRÍTICA MUSICAL


Nas rádios portuguesas, só se houve tocar o tema Já Sei Namorar, música dos TRIBALISTAS que são constituídos pelos artistas, Marisa Monte, Carlinhos Brown e Anarnaldo Antunes. Dissecando uma parte da letra da referida canção, temos que o poema? começa por:

Já sei namorar

Já sei beijar de língua


Namorar, mas o que é namorar? Agora, até já não se utiliza esse termo, sendo que a denominação correcta é “andar com alguém”. E o leitor, sabe perfeitamente que o pessoal (seja ele feminino ou masculino), rapidamente começa a exercitar a língua, esse processo é inato.

Agora só me resta sonhar

Já sei aonde ir

Já sei onde ficar

Agora só me falta sair


Porra, mas então tens de decidir-te. Não te esqueças é dos preservativos!

Refrão

Não tenho paciência p´ra televisão

Eu não sou audiência para solidão

Eu sou de ninguém

Eu sou de todo mundo e

Todo mundo me quer bem

Eu sou de ninguém

Eu sou de todo mundo e

Todo mundo é meu também


Relativamente ao refrão da presente música, existe uma problemática subjacente que é fazer rimar televisão com solidão, sabendo-se no entanto que as duas não andam longe uma da outra. No entanto, a cambada dos TRIBAUTISTAS, joga com as palavras como quem joga bilhar de bolso, numa constante azáfama de “só estar bem aonde não estou”.
Com a agravante de manterem comportamentos promíscuos, pois afirmam que são «(...)de todo o mundo(...)». Meus é que não são, nem do mano!
Não quero acabar esta crítica, sem avisar os meus estimados leitores, que a palavra é uma arma, devendo aquela, ser devidamente legalizada junto da PSP para obter a necessária licença de uso e porte.





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