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sexta-feira, setembro 22, 2006


Leopold de Sacher-Masoch (1836-1895)


Durante uma viagem a Viena com o pai, descobre na galeria imperial do palácio do Belvedere o retrato de Héléne Fourment pelo marido, Rubens, que a pintou nua, enrolada numa peliça que mais revela que esconde seu corpo. "Ainda menino eu já tinha por peliças uma predilecção que com o tempo se tornou uma paixão, verdadeira mania."


Em adulto, o Cavaleiro de Sacher-Masoch firmou com a Sra. Fanny de Pistor um contrato nestes termos: "O Sr. Leopold de Sacher-Masoch aceita ser o escravo da Sra. de Pistor e obedecer incondicionalmente a todos os seus desejos e ordens; isto durante seis meses, Por sua vez, a Sra. de Pistor promete vestir-se de peles o mais frequentemente possível e sobretudo quando der prova de crueldade".




Dedicado à PETA (People for the Ethical Treatment of Animals)
com os comprimentos e larguras dos Manos Metralhas.

(7) balázios

quinta-feira, setembro 21, 2006



SANTA CLARA/S. MARTINHO

Não houve crime na remoção da placa



Mas afinal em que é que ficamos?
Devolvem ou não a placa?

(3) balázios
Transpiração, suor

Transpiração é a exalação insensível dos humores pelos poros do corpo; suor é esta mesma exalação, mas abundante, copiosa. A transpiração, maior ou menor, é permanente nos animais; o suor é resultado do calor, do exercício, do trabalho corporal ou de remédios sudoríficos. A transpiração é invisível; o suor cai em bagas, ou gotas visíveis, da fronte, ou sai pelos poros da pele em todo o corpo.


ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 533

(4) balázios

terça-feira, setembro 19, 2006

Inferir é tirar consequência sem seguir rigorosamente algum dos métodos anteriores (concluir, induzir, deduzir) nem atender ao enlace das ideias, desprezando os intermédios e só olhando aos extremos, fundando-se em relações ás vezes imaginárias, e, se verdadeiras, sem se haverem submetido a um rigoroso exame.
Não se pode pedir provas ao que faz uma exacta indução, ou uma rigorosa dedução, porque em si mesma as leva; porém é preciso pedi-las ao que se contenta com inferir, para que deste modo se obrigue a fazer uma indução ou dedução. O que conclui apoia-se em princípios demonstrados, ou que crê tais, e cujo enlace é ou parece necessário.


ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 173-174

(3) balázios

sexta-feira, setembro 08, 2006


CONTRA O VINHO

Mas pergunto: Podem os homens bem viver, ou viver sem beber vinho? Não se pode negar que podem, pois de cem partes do mundo, mais de noventa e nove o não bebem, nem tem: e contudo vivem muito, e quiçá mais que os que o bebem, e alguns em terras muito fria, e muito mais sãos e fortes. E se não houvesse vinho, nem vinhas, ao menos nas terras boas, claro está, que dariam essas mesmas pão ou fruta (que pode sustentar, o que o vinho per si não pode) ou caça, ou pasto, ou madeira, ou lenha, e tudo isto, ou qualquer destas coisas, daria mais fartura, que a falta do vinho, nunca causou fomes, nem carestias, e se pode escusar.


in ANDRADA, Miguel Leitão de (1867) Miscellanea/ de Miguel Leitão de Andrade. Nova ed. Correcta. Lisboa: Impr. Nacional. Pág. 73


O autor nasceu em Pedrógão por volta do ano de 1555 tendo falecido em Lisboa em 1629 ou 1630. Frequentou a Universidade de Salamanca e a Universidade de Coimbra. Partiu para África em 1578 acompanhando D. Sebastião a Alcácer Quibir, tendo aí sido feito prisioneiro e conduzido para Fez, onde sofreu cativeiro.
Por vezes o seu apelido surge com Andrada.
A primeira edição da sua obra Miscelânea do Sítio de N. Sr.ª da Luz do Pedrógão Grande veio a publico em 1629.

(4) balázios

quinta-feira, setembro 07, 2006




Louvado seja o Senhor!

(2) balázios
REGRESSO ÀS AULAS
O ENÇINO SECUNDÀRI-O
A-ti-rei-o-pau-ao-ga-to-to-mas-o-ga-to-to-não-mo-rreu-rreu-rreu-do-na-xi-ca-ca-'de-mi-rou-se-se-c'o-bé-rro-c'o-bé-rro-c'o-ga-to-deu
MIAU

(2) balázios

terça-feira, setembro 05, 2006

UMA BOA REFORMA
SERIA UMA REVOLUÇÃO
DE QUE EU PUDESSE BENEFICIAR


Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós


(José Niza)
(música de José Calvário, cantada por Paulo de Carvalho venceu um festival da canção em 1974)

(4) balázios